A Petrobras aprovou nesta quinta-feira (23) seu plano estratégico para o período 2024-2028, com investimentos previstos de US$ 102 bilhões (R$ 500 bilhões) — um aumento de 31% em relação ao anterior.
No plano consta o retorno ao segmento de fertilizantes, com a retomada da operação da Araucária Nitrogenados (ANSA), no Paraná, e a conclusão das obras da UFN3, em Três Lagoas – parada desde 2014 -, em Mato Grosso do Sul.
O destaque do plano é o aumento dos investimentos em projetos de baixo carbono, que vão receber US$ 11,5 bilhões, o dobro do planejamento antigo.
As iniciativas de descarbonização, comandadas pelo diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, terão mais dinheiro do que a exploração de óleo e gás, contemplada com US$ 7,5 bilhões. E a expansão da oferta de gás natural, que vai receber US$ 7 bilhões.
ANP questionará leis estaduais no STF
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reafirmou sua posição favorável a questionar, no Supremo Tribunal Federal (STF), leis e decretos estaduais que entrem em conflito com a competência da União prevista na Nova Lei do Gás.
Segundo a agência, normas do mercado de gás natural dos estados de São Paulo, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Maranhão devem ser judicializadas.
Nesta sexta-feira (24), a companhia vai detalhar os projetos do plano estratégico.