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sábado, 20 de julho de 2024

PSOL entra com ação contra apreensão de adolescentes sem flagrante nas praias da cidade do Rio

Esta semana, em postagem nas redes sociais, as deputadas do PSOL, Renata Souza e Talíria Petrone, informaram que entraram com uma representação no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e no Ministério Público Federal (MPF) para impedir a apreensão e condução de adolescentes sem flagrante nas praias da cidade.

Segundo o site O Globo, elas criticaram a revogação da decisão do Juizado da Infância do Rio que impedia a ostensividade da Operação Verão.

A operação, por sua vez, visa apreender os menores encontrados circulando sem responsável e documentação.

Elas consideram que a decisão de apreender os jovens sem flagrante estabelece um “apartheid racial no Rio de Janeiro”. Vale lembrar que o apartheid racial foi um regime de profunda e violenta segregação racial mantido na África do Sul de 1948 a 1994. Esse sistema foi condenado internacionalmente.

Na última segunda, a juíza da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital e titular da 1ª Vara da Infância, Lysia Maria da Rocha Mesquita, havia proibido as apreensões e condições de adolescentes às delegacias sem flagrante delito.

A decisão aconteceu após o MPRJ enviar uma ação civil pública, na qual expõe que só nos dias 25 e 26 de novembro, 47 adolescentes foram retirados à força de ônibus e nos acessos aos bairros do Centro e da Zona Sul e encaminhados para a unidades de polícia sem “nenhuma explicação acerca do que estava acontecendo”.

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