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sábado, 20 de julho de 2024

Governador de SP demite policiais e um delegado envolvidos com o PCC

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decretou a perda de cargo de três investigadores e um delegado da Polícia Civil presos por atuarem como infiltrados do Primeiro Comando da Capital (PCC). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (26).

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), os policiais recebiam valores para repassar informações sigilosas à facção criminosa, garantindo a liberdade de integrantes e impulsionando o tráfico de drogas.

Conforme o site Metrópoles, o decreto de Tarcísio ocorre após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) rejeitar, em julho, apelação criminal apresentada pelos agora ex-policiais.

O delegado Fernando Toshiyuki Fujino e os investigadores Carlos Moroni Filho, Marcos Roberto Munhoz e Willian Felipe Martins Soares foram presos em 2013, durante operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP.

As prisões fizeram parte de uma ação do Gaeco que mirou integrantes do PCC. No total, 25 pessoas foram detidas. Os policiais, que vinham sendo monitorados por escutas telefônicas, receberam propina para proteger traficantes do PCC quando atuavam na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Sorocaba.

Os agentes foram acusados pelo MPSP pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade idológica, concussão, extorsão, tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico, além da divulgação de informações sigilosas.

Moroni e Munhoz foram condenados em 2019 a seis anos de prisão em regime semiaberto e perda dos cargos por vazamento de informações sigilosas e falsidade ideológica. Fujino e Soares pegaram dois anos em regime semiaberto e perda dos cargos por concussão. Eles foram presos em setembro deste ano para cumprimento das penas.

A decisão do governador Tarcísio de Freitas é um importante passo para a punição de policiais corruptos. A perda de cargo é uma sanção grave que visa impedir que esses agentes voltem a atuar na polícia.

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