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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Lula mente sobre posição do Brasil em ataque do Hamas a Israel

O presidente Lula (PT) fez declarações controversas sobre o conflito entre Israel e Hamas durante sua visita ao Egito nesta quinta-feira (15).

Ele afirmou que o Brasil condenou o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, quando, na verdade, o governo brasileiro não classificou o ataque como “terrorista” na época.

Segundo a coluna publicada pelo jornalista Davi Soares do site Diário do Poder, em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou ataques contra Israel, matando 1200 civis e sequestrando centenas de pessoas. O Itamaraty, sob o comando de Lula, não classificou o ataque como “terrorista” e evitou condenar o Hamas diretamente.

Cinco dias após o ataque, o Itamaraty divulgou uma nota explicando que o Brasil não considerava o Hamas como “terrorista” porque a ONU não o havia classificado como tal. Essa posição gerou críticas de diversos setores da sociedade brasileira.

Em novembro de 2023, Lula finalmente condenou o ataque do Hamas, mas também criticou Israel por sua resposta. Ele disse que “não tem nenhuma explicação o comportamento de Israel, a pretexto de derrotar o Hamas, está matando mulheres e crianças – coisa jamais vista em qualquer guerra que eu tenha conhecimento”.

As declarações de Lula no Egito foram criticadas por especialistas em relações internacionais. Eles argumentam que o presidente distorceu a posição do Brasil sobre o conflito e que suas críticas a Israel são desproporcionais.

A posição de Lula sobre o conflito entre Israel e Hamas é complexa e controversa. É importante analisar todas as suas declarações sobre o tema para entender sua posição e as implicações para a política externa brasileira.

No ano passado, o Grupo Parlamentar Brasil-Israel e as Frentes Parlamentares Evangélicas do Senado e do Congresso Nacional emitiram nota para condenar as falas de Lula que compararam Israel ao grupo terrorista do Hamas. O documento acusou Lula de esconder estupros e execuções do Hamas.

Nesta quinta, o Hamas anunciou que 28.663 já foram mortos na Faixa de Gaza, desde o início da guerra com Israel, e diz que a maioria das vítimas é de mulheres, crianças e adolescentes.

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