A manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro no próximo domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, promete uma programação de peso com direito a trios elétricos e oração da esposa do ex-presidente, Michelle Bolsonaro.
Quem promete é o pastor Silas Malafaia, organizador do evento que deve iniciar por volta das 13h30.
“Não haverá 30 políticos discursando para confundir o povo”, declara o pastor, ao comentar sobre a quantidade de pessoas que farão pronunciamentos durante.
Conforme divulgado pelo site Metrópoles, serão disponibilizados dois trios elétricos: o Demolidor e o Katrina.
No primeiro, estarão o ex-presidente, Malafaia e, no máximo, mais 68 pessoas. “Poderia haver mais gente, mas então a situação ficaria complicada lá em cima”, explica o pastor. No segundo trio, 100 pessoas acompanharão o evento.
Por volta das 15h, Michelle Bolsonaro conduzirá uma oração e, se desejar, também poderá fazer um discurso.
Em seguida, tomarão a palavra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO); o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG); o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o senador Magno Malta (PL-ES).
Se optarem, os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Jorginho Mello (SC) terão permissão para discursar, assim como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Por fim, Malafaia e o ex-presidente encerrarão o evento.
Os organizadores esperam uma grande participação popular para apoiar os objetivos da manifestação: a defesa do Estado democrático de direito e o apoio ao ex-presidente, investigado por suposta tentativa de golpe.
“Não é uma ocasião para atacar o STF. Por que atacar o STF ou o Congresso? Esse não é o propósito. Eu também não vou falar mal do [ministro] Alexandre de Moraes. Não é o que tenho feito em minhas redes sociais. Apenas vamos apresentar fatos. Farei observações sobre os fatos promovidos por ele”, destaca Malafaia.
De acordo com o pastor, 90% da ordem dos discursos está planejada. No entanto, antes disso, ele deseja mostrar aos apoiadores como os trios elétricos estarão dispostos na Avenida Paulista, em um formato de “L” invertido, para alcançar o maior número possível de pessoas.
Em uma área designada como “pipoca”, ficarão assessores e jornalistas. “Será um evento pacífico, com um grande contingente policial na Paulista e áreas próximas”, assegura o pastor.
Ele reitera o discurso que o próprio ex-presidente levou às redes sociais: não é para levar faixas contra as instituições. “Foi uma ideia minha”, lembra. Segundo ele, se essas manifestações forem observadas pelos organizadores de cima do trio, haverá instruções para removê-las.
