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sexta-feira, 19 de julho de 2024

Israel volta a exigir desculpas de Lula por fala sobre Holocausto

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quarta-feira (28).

O motivo: a recente declaração de Lula sobre a atuação de Israel na Faixa de Gaza, que gerou uma crise diplomática entre os dois países.

Katz exige que Lula peça desculpas por ter comparado os ataques israelenses na região ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Na terça-feira (27), Lula negou ter usado a palavra “Holocausto” na comparação, mas Katz o considera “evasivo”.

Em uma publicação em português nas redes sociais, Katz acusou Lula de ofender a memória de 6 milhões de judeus assassinados. “Lula, você disse que a guerra justa de Israel contra Hamas em Gaza é igual ao que Hitler e os nazistas fizeram com os judeus. Envergonhe-se e peça desculpas”, escreveu o ministro.

Katz também compartilhou uma imagem de um sósia de Lula segurando uma placa com a frase “Eu não disse Holocausto” em inglês.

Lula foi declarado “persona non grata” por Israel, o que significa que ele não é bem-vindo no país até que peça desculpas pela declaração. O governo israelense também cancelou uma reunião com o embaixador do Brasil em Jerusalém.

Em entrevista à imprensa no dia 18 de fevereiro, Lula comparou a operação militar de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto. A declaração gerou forte reação do governo israelense, que convocou o embaixador do Brasil para pedir explicações.

A crise diplomática entre Brasil e Israel repercutiu na comunidade internacional. Líderes de países árabes e da comunidade judaica criticaram a declaração de Lula, enquanto outros defenderam o direito à liberdade de expressão.

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