A situação nas unidades penais de Três Lagoas está ainda mais crítica. Em nova visita realizada na região, o SINSAPP/MS constatou que a situação tem piorado, com a desativação do GEP no município.
Além de não ter condições para que os policiais penais trabalhem, as unidades estão com quadro ainda mais defasado de servidores. Além disso, os poucos servidores não têm sequer EPI (equipamento de proteção individual) para cumprirem os plantões.
Presidente do SINSAPP/MS, André Santiago classifica a situação como crítica. “Matematicamente, essa proposta que a Agepen fez, sem o GEP, é inviável. Não tem efetivo e as unidades estão em risco. As unidades de Três Lagoas precisam de um suporte urgentemente”, afirma.
Servidores estão sendo deslocados para apoiar outras unidades dentro do município. “A anulação do GEP causou uma instabilidade de gestão em Três Lagoas. As unidades não têm autonomia e os servidores estão entrando em atrito, justamente por conta da sobrecarga de trabalho e falta de efetivo para atender a demanda existente”, alerta Santiago.
Diante da gravidade da situação, o SINSAPP/MS já solicitou uma reunião urgente com o diretor-presidente da Agepen para tratar do caso.