Para prevenção de incêndios florestais no Pantanal, a rede de distribuição de energia em áreas rurais, passa por inspeção realizada pela AGEMS (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul). A ação ocorre antes do período de estiagem no bioma e como parte das atividades preventivas de mitigação a possíveis danos causados pelo fogo, por problemas em redes danificadas ou com más condições de conservação das estruturas.
“Em função da localização e da importância desse ecossistema, é necessária uma análise abrangente de vulnerabilidades das redes elétricas situadas em áreas críticas de Mato Grosso do Sul”, disse o diretor de Gás, Energia e Mineração, Matias Gonsales. “Essa avaliação envolveu múltiplos aspectos técnicos, sociais, ambientais e econômicos. Incluindo a segurança de redes de transmissão e de distribuição de energia”.
Portal do Pantanal
As inspeções, da Câmara Técnica de Energia (Catene), em áreas rurais dos municípios de Aquidauana e Anastácio, ocorreu durante uma semana. Os munícipios, localizados a aproximadamente 130 quilômetros da Capital, são considerados portais de entrada do bioma pantaneiro.
A fiscalização incluiu reuniões com os representantes da concessionária Energisa, entrevistas com proprietários rurais e a inspeção para verificação das condições de conservação dos ativos de distribuição das redes e ramais que atendem aquela parte do Estado.
“A participação dos representantes da distribuidora, dos proprietários rurais e da comunidade pantaneira foi fundamental para atingir a meta de antecipar a prevenção de qualquer risco e de incêndio florestal, além da proteção ao meio ambiente”, afirmou Paulo Ajeje, engenheiro da Catene.
A preocupação permanente com a segurança da distribuição rural de energia, considera a sensibilidade desse ecossistema único.
A inspeção é necessária devido a realidade do ambiente, onde fauna e flora cohabitam com as estruturas de postes, transformadores e linhas que fazem a transmissão da eletricidade até as propriedades e a residências pantaneiras.
Gisele Oliveira, AGEMS