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Três Lagoas
terça-feira, 26 de novembro de 2024

Simone e o presidente da Petrobras vem à Três Lagoas para inspecionar UFN3

Governador Eduardo Riedel também participará da visita, juntamente com o secretário titular da SEMADES, Jaime Verruck, que está na comitiva da ministra voando de Brasília para Três Lagoas

Após quase uma década paralisada, as obras da fábrica de fertilizantes UFN3, Três Lagoas amanhece com uma notícia espetacular. Na manhã desta sexta-feira (26), a cidade recebe a visita do Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, da Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) e do governador Eduardo Riedel para fazer uma visita no complexo da UFN3. 

Com 81% da obra já concluída, a construção da UFN3 foi interrompida em dezembro de 2014, mas agora, a partir desta visita, será estabelecida uma nova data para sua retomada.

Simone e o presidente da Petrobras vem à Três Lagoas para inspecionar UFN3
Riedel, Simone e o presidente da Petrobras em reunião neste ano sobre UFN3 (Divulgação)

COMO TUDO COMEÇOU

As tratativas para instalar e o começo das obras da UFN3 em Três Lagoas começaram em 2011, quando, a ministra, Simone Tebet, era, na época, a prefeita da cidade. 

As obras do consórcio iniciaram em setembro e foram paralisadas em dezembro de 2014, quando a Petrobras rompeu o contrato com o consórcio que havia vencido a licitação para a construção, alegando descumprimento do contrato.

A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.

VÁRIAS NEGOCIAÇÕES ATÉ CHEGAR À PETROBRAS

Após sua paralisação, o consórcio passou por várias negociações de compra e venda. A estatal colocou a UFN3 à venda em setembro de 2017, alegando que não tinha mais interesse em seguir no segmento de fertilizantes.

Em 2022, o grupo russo Acron manifestou interesse na compra da fábrica. Negociações foram iniciadas, mas foram fracassadas no final de abril porque o plano de negócios proposto pelo potencial comprador queria rebaixar a fábrica para uma indústria misturadora de fertilizantes, condição que não teve aprovação do Governo do Estado.

A partir dessa visita da comitiva da ministra, do governador Eduardo Riedel e do presidente da Petrobras espera-se que seja anunciada oficialmente a retomada da obra.

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