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terça-feira, 16 de julho de 2024

Arroz importado pelo governo terá preço máximo de R$ 4 o quilo para o consumidor, diz Conab

O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), anunciou nesta quarta-feira (15) que o arroz importado para conter o aumento do preço do grão no Brasil será vendido ao consumidor por, no máximo, R$ 4 o quilo. A medida visa garantir o abastecimento interno e evitar a especulação de preços, após as enchentes no Rio Grande do Sul terem afetado a produção do cereal no estado.

Conforme divulgado pelo site InfoMoney, o arroz será adquirido de países do Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina, por meio de leilões públicos. O primeiro leilão está marcado para a próxima terça-feira (21) e vai adquirir 104 mil toneladas de arroz, que serão direcionadas para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia.

O arroz importado terá uma embalagem especial do governo federal com o preço máximo de venda ao consumidor estampado. O investimento total na compra do arroz é de R$ 416,14 milhões.

O produto será descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA) e empacotado em embalagens de 2 kg. A medida do governo visa recompor os estoques públicos de arroz e garantir o abastecimento interno do país.

De acordo com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, o arroz já colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento nacional por pelo menos 10 meses. Novas safras de arroz estão em andamento em outras regiões do país, o que contribui para a segurança alimentar.

A importação de arroz foi autorizada por meio de uma medida provisória publicada na última sexta-feira (10). A medida provisória permite a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou que o governo não quer competir com os produtores nacionais de arroz e que não há risco de faltar arroz no Brasil.

O estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, mas as enchentes recentes afetaram significativamente a safra. Com isso, o governo está monitorando a situação em outras regiões do país para garantir o abastecimento e evitar a alta dos preços.

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