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quarta-feira, 17 de julho de 2024

Senador afirma que Governo Lula bloqueou 90% dos recursos de SC para prevenção de desastres

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) contingenciou cerca de 90% dos recursos destinados a Santa Catarina para prevenção de desastres climáticos em 2024, totalizando R$ 85,8 milhões. A medida foi revelada pelo senador Jorginho Mello e teve grande impacto no estado.

Segundo informações do Governo do Estado, o pedido de recursos foi feito pelo próprio governador Jorginho Mello à bancada federal de Santa Catarina. Os valores, que somavam R$ 95,4 milhões, seriam direcionados a estudos, projetos e obras voltadas à prevenção de desastres climáticos, especialmente cheias e inundações.

Esses recursos seriam cruciais para a região metropolitana do Alto Vale do Itajaí, além de serem utilizados na contenção de erosões marinhas e fluviais.

O senador Jorginho Mello se pronunciou sobre o bloqueio, destacando a importância da proteção contra enchentes no estado. Ele afirmou que o Governo Federal bloqueou quase 90% das emendas destinadas por deputados catarinenses para essa finalidade, mas que isso não impedirá o trabalho contínuo nesse sentido.

Em relação ao motivo do bloqueio, o site ND Mais buscou esclarecimentos junto ao MIDR, mas até o momento da publicação desta matéria, não obteve resposta.

Santa Catarina já enfrentou graves desastres climáticos recentemente, como as chuvas que atingiram o estado em novembro, resultando em mortes e milhares de desabrigados. O bloqueio desses recursos essenciais para a prevenção de desastres pode gerar preocupações quanto à capacidade de resposta do estado diante de futuras adversidades climáticas.

Além disso, dados revelam que o bloqueio de verbas para desastres em Santa Catarina pode ter motivações políticas, uma vez que a média de contingenciamento em outros estados é significativamente menor. É importante ressaltar que em janeiro, o próprio governador Jorginho Mello vetou a liberação de R$ 58 milhões destinados ao combate a enchentes, argumentando que as emendas feriam a legislação e que a prioridade seria a dragagem de rios e a construção de novas barragens.

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