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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Doenças cardíacas em cães e gatos: saiba como identificar e quando procurar tratamento

Os animais de estimação também estão sujeitos a desenvolver problemas cardíacos, se manifestando principalmente nos mais idosos

Assim como os humanos, os animais de estimação também estão sujeitos a desenvolver uma série de doenças em diversos sistemas do corpo. Apesar do organismo dos bichos funcionar de forma totalmente diferente, os riscos de manifestar certas enfermidades permanecem iguais aos nossos – especialmente se tratando de problemas cardiovasculares, ou seja, que afetam o coração, a pressão arterial e a circulação sanguínea.

As doenças cardíacas em cães e gatos costumam ser um problema genético que, em sua maioria, se manifesta em animais mais velhos. Eles ainda podem ser afetados durante a juventude, mas geralmente isso acontece em graus mais leves e muito discretos. Por isso, é importante que seus tutores fiquem atentos aos sinais e mantenham as consultas com o veterinário em dia, pois, quanto mais cedo o problema começar a ser tratado, melhor para a saúde do animal na velhice.

Quais são as doenças cardíacas mais comuns em pets?

Existem algumas doenças que são mais incidentes do que outras, atingindo alguns animais com maior recorrência. A raça é um fator determinante nesse quesito, já que cada variação de cão possui predisposições diferentes para problemas de saúde variados. No caso dos cachorros, as raças de porte grande são as mais suscetíveis a desenvolver problemas cardíacos.

As doenças mais comuns incluem insuficiência cardíaca congestiva (ICC), cardiomiopatias (dilatada ou hipertrófica), valvulopatias e dirofilariose. De todas, a ICC é a mais grave, já que envolve a perda parcial das funções do coração, que sente mais dificuldade para bombear o sangue e acaba afetando diversos sistemas do corpo.

As cardiomiopatias acontecem devido a um afinamento dos músculos cardíacos, afetando principalmente os cães de grande porte. Já a valvulopatia é a enfermidade conhecida como “sopro”, se concentrando nas raças menores. Por fim, a dirofilariose representa um caso mais isolado, sendo originada por uma infecção causada por um parasita conhecido como “verme do coração”.

Atenção aos sinais

A princípio, muitas dessas doenças podem não trazer consequências graves ou totalmente perceptíveis, mas existem alguns sinais que ajudam a identificar uma possível predisposição do animal. Isso inclui cansaço constante, desmaios repentinos, emagrecimento, aumento do volume abdominal, língua arroxeada, mudanças no padrão respiratório, pelagem sem brilho e tosses (especialmente durante o sono).

Ao identificar qualquer um desses sintomas, o mais recomendado é levar o pet até um veterinário para fazer os exames necessários e confirmar o diagnóstico. Em caso positivo, o tratamento vai variar de acordo com a doença detectada, podendo envolver o uso de medicamentos como o Fortekor 5 mg e outros cuidados cotidianos.

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