Mato Grosso do Sul volta a ser manchete nacional, mas desta vez por um motivo preocupante: a seca extrema que assola o estado. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), 10 das 20 cidades mais secas do Brasil estão em MS, com índices de umidade relativa do ar extremamente baixos.
A situação mais crítica se concentra em Coxim, que ostenta o segundo lugar no ranking nacional de cidades mais secas, com umidade de apenas 22%. Outras cidades que sofrem com a estiagem são Paranaíba e Água Clara (23%), Amambai e Chapadão do Sul (24%), Cassilândia, Costa Rica e Sonora (25%), e Campo Grande e São Gabriel do Oeste (26%).
Segundo o site Midiamax, diante do cenário árido, as autoridades recomendam medidas simples, mas cruciais, para a saúde da população: ingestão frequente de água e a redução da exposição ao sol, especialmente nas horas mais quentes do dia.
As previsões para o mês de junho não trazem boas notícias para os sul-mato-grossenses. A expectativa é de calor intenso e baixa umidade em todo o estado, com destaque para as regiões sudoeste, Pantanal e norte. As chuvas, por outro lado, devem ser escassas, ficando abaixo da média climatológica para o período.
O Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) alerta que as temperaturas podem chegar a 35°C em algumas regiões do estado nesta terça-feira (4). A baixa umidade do ar, entre 20% e 40%, deve persistir nos próximos dias.
A combinação de seca prolongada e temperaturas elevadas é motivo de grande preocupação para o meio ambiente e para a saúde da população. O cenário exige atenção redobrada das autoridades e medidas eficazes para mitigar os impactos negativos da estiagem.
