A Cia. Melhoramentos, empresa que atua nos setor editorial, de base florestal renovável e desenvolvimento imobiliário (com a marca Altea), anuncia a construção de uma fábrica de embalagens de fibra de celulose. O investimento inicial é de 40 milhões de reais, apoiado pela FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Localizada em Camanducaia, em Minas Gerais, onde a Melhoramentos atua há mais de 80 anos, a nova fábrica produzirá embalagens 100% compostáveis para alimentos, feitas de matéria-prima renovável. Segundo a empresa, as embalagens foram projetadas para resistir à gordura, umidade e temperaturas extremas, podendo ser usadas desde o freezer até o forno a 220 graus, substituindo com eficiência o plástico de uso único.
Com capacidade inicial de produção de 60 milhões de embalagens anuais, a fábrica iniciará operações no primeiro trimestre de 2025, gerando inicialmente 40 empregos. O projeto foi desenvolvido em parceria com a startup israelense W-Cycle, especialista em soluções de embalagens sustentáveis.
“A Melhoramentos reafirma seu papel transformador ao introduzir no mercado uma solução sustentável em larga escala para o setor de embalagens. Este lançamento amplia nosso portfólio de produtos de base florestal, impulsionando ainda mais a diversificação, inovação e sustentabilidade”, afirma Rafael Gibini, CEO da Melhoramentos a Embalagemmarca.
De acordo com a Melhoramentos, a integração vertical da companhia na produção de madeira e celulose permite o desenvolvimento de embalagens a um custo competitivo em relação ao plástico.
A iniciativa faz parte do reposicionamento estratégico da Melhoramentos, que inclui o lançamento da Altea, focada em desenvolvimento imobiliário sustentável, e a reestruturação do modelo de negócios editorial com a expansão para produtos digitais.