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domingo, 24 de novembro de 2024

Presidente da Fiems diz que as fábricas de celulose mais modernas do mundo estão instaladas em MS

O dirigente industrial disse ainda que brevemente será anunciada uma indústria de produção de papel e torce para que a empresa seja instalada em Ribas do Rio Pardo

O setor industrial foi um dos assuntos abordados pelo Presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), durante uma entrevista à rádio CBN de Campo Grande no último dia 12 deste mês. O dirigente industrial destacou o bom momento vivido pela economia de Mato Grosso do Sul, com anúncios da ordem de R$ 30 bilhões em investimentos privados para os próximos anos.

Longen disse que o Mato Grosso do Sul vem se consolidando como um produtor de celulose mundial e com isso as fábricas mais modernas de celulose do mundo estão instaladas em Mato Grosso do Sul.

Presidente da Fiems diz que as fábricas de celulose mais modernas do mundo estão instaladas em MS

“Com a chegada da Arauco em Inocência, além dos investimentos anunciado pelo Grupo J&F na implantação da segunda linha da Eldorado Brasil, é um reforço a mais para o segmento de celulose. Essa atividade industrial foi construída a pouco tempo, assim como da agroindústria, poque precisamos de produzir eucaliptos; plantar eucaliptos, processar para transformá-los em celulose. Isso é um processo que leva vários anos de preparação”

MAIS UMA INDÚSTRIA SERÁ ANUNCIADA EM MS

Nas próximas semanas, segundo o presidente da Fiems, deve ser anunciada a implantação de uma nova atividade agroindustrial na região norte do Estado, com potencial para gerar muitos empregos e diversificar a matriz econômica. “Eu entendo que nos produzirmos papel e seu derivados será uma atividade muito importante para todo Estado”, finalizou Longen.

Como reflexo dessa fase promissora, o líder empresarial mencionou a recente participação de Mato Grosso do Sul em eventos empresariais em Nova York. O MS Day, realizado em maio nos Estados Unidos, representou uma oportunidade única de apresentar a investidores globais as potencialidades do Estado e os projetos de atração de novos negócios.

A devolução de trechos da Medida Provisória que alterava regras tributárias foi comemorada Sérgio Longen. O líder empresarial elogiou o empenho do Congresso Nacional e destacou a pressão sobre os parlamentares exercida pelas entidades do setor produtivo nacional, que culminou com a devolução da medida ao governo federal.

Na visão do líder empresarial, se o governo federal precisa de mais recursos, deve promover o corte de suas despesas e não onerar o já sobretaxado setor produtivo.

Presidente da Fiems diz que as fábricas de celulose mais modernas do mundo estão instaladas em MS

“Recebemos surpresos a ação criada pelo governo federal de mandar a MP sem negociar com ninguém. Algo que impacta a produção brasileira, tanto que foi considerada a ‘MP do Fim do Mundo’. Foi algo muito difícil de receber, até porque aprovamos recentemente a reforma tributária, que precisa ser regulamentada e ajustada. Entendo que o governo federal precisa rever seus gastos. Se isso não acontecer, não existe imposto no mundo que cubra as despesas federais”

IMPACTOS NAS CONTAS

De acordo com projeções do setor industrial, segundo a Crítica, caso a MP continuasse em vigor, o impacto nas contas do setor produtivo seria da ordem de R$ 30 bilhões já em 2024, e de até R$ 60 bilhões em 2025. O aumento da carga tributária seria repassado ao consumidor final, com potencial de repercutir nos índices de inflação.

BANCADA FEDERAL

Questionado sobre o papel da bancada federal sul-mato-grossense nas negociações, Longen reconheceu a ajuda dos parlamentares.

“A bancada federal tem nos ajudado. No caso da MP 1227, o trabalho da senadora Tereza Cristina foi gigante. Ela participou de reunião com o ministro Fernando Haddad e nos representou enquanto setor produtivo, demonstrando sua posição de maneira muito importante. Cada membro da nossa bancada pressionou seus líderes e o presidente de cada casa legislativa, o que permitiu que tivéssemos uma vitória”, concluiu o presidente da Fiems.

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