Neste último fim de semana, uma pousada em Bataguassu teve 0,693 hectares consumidos pelo fogo. De acordo com o registro, uma propriedade rural denominada Sítio GS teve 1,239 hectares de uma área de preservação permanente (APP) e 2,821 hectares de área agropastoril queimados.
A devastação causada pelo fogo chamou a atenção de policiais militares ambientais, que estiveram no local investigando a causa do incêndio. A Polícia Militar Ambiental (PMA) informou que o fogo começou após um sitiante atear fogo em um amontoado de lixo.
O incendiário foi localizado, prestou depoimento e confessou que, após atear fogo no lixo, as chamas saíram de controle e atingiram a vegetação. Ele completou ainda que pediu ajuda aos vizinhos, que, com tratores, criaram aceiros em torno do sítio, impedindo que o incêndio se alastrasse para outras propriedades. No entanto, o fogo atingiu uma área rural denominada Pousada Kim.
Durante a inspeção, a PMA constatou que foram queimados 1,239 hectares de APP e 2,821 hectares de área agropastoril.
O uso de fogo em áreas agropastoris sem autorização do órgão competente prevê multas de R$ 1.000 por hectare ou fração, podendo ser aumentadas pela metade se o incêndio for provocado. Diante dos fatos, foram aplicadas sanções administrativas ao infrator, totalizando R$ 15.311 em multas: R$ 12.490 pela queima de 1,239 hectares de APP e R$ 2.821 pela queima de 2,821 hectares de área agropastoril.
O caso foi encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu e foi registrado como destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente.