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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Apagão cibernético global causa problemas em empresas brasileiras como Azul e Bradesco

Nesta sexta-feira (19), um apagão cibernético global causado pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike afetou algumas empresas brasileiras, especialmente nos setores aeroportuário e bancário.

Usuários de aplicativos de bancos relataram indisponibilidade, e houve atrasos de voos devido a dificuldades no sistema de check-in. Conforme a Agência Brasil, a companhia aérea Azul informou que, devido à intermitência no serviço global do sistema de gestão de reservas, alguns voos podem sofrer atrasos.

No Aeroporto Internacional de Brasília, cinco voos da Azul decolaram com atraso, e três ainda estavam atrasados até as 11 horas. No Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, problemas no sistema de check-in também causaram atrasos, mas sem maiores impactos.

A Força Aérea Brasileira não foi afetada pelo apagão. “O sistema de controle do espaço aéreo brasileiro permaneceu operando normalmente durante o período, mantendo o elevado nível de segurança das operações”, informou a FAB.

Aeroportos em todo o mundo, incluindo Tóquio, Amsterdã, Berlim e vários terminais espanhóis, relataram problemas em seus sistemas e atrasos. Companhias aéreas como American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspenderam seus voos devido a problemas de comunicação. A Ryanair também alertou sobre problemas em seus sistemas de reserva.

No setor bancário, clientes do Bradesco enfrentaram falhas no aplicativo do banco, que atribuiu o problema ao apagão cibernético global. O banco sugeriu que os clientes não desinstalassem o aplicativo para evitar perda da chave de segurança. Em nota, o Bradesco informou que suas equipes estão trabalhando para resolver a situação o mais rápido possível e que os terminais de autoatendimento funcionam normalmente.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que a maioria das instituições financeiras brasileiras normalizou seus serviços ainda pela manhã.

“Alguns sistemas das instituições financeiras brasileiras chegaram a ser temporariamente afetados pela atualização do antivírus CrowdStrike, mas nada que comprometesse a prestação de serviços de forma relevante”, informou a Febraban.

A CrowdStrike, empresa norte-americana de segurança cibernética, assumiu a responsabilidade pelo apagão e informou que o problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada.

Segundo o CEO George Kurtz, o incidente decorreu de uma atualização de conteúdo para computadores com o sistema operacional Windows. Kurtz enfatizou que este não foi um ataque cibernético e sugeriu que os clientes acessem o portal de suporte da empresa para obter as atualizações mais recentes.

“A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Os hosts Mac e Linux não são afetados”, afirmou Kurtz, reforçando que a equipe da CrowdStrike está mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes.

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