Uma motocicleta foi arremessada e ficou presa na fiação elétrica após ser atingida por um balão que caiu em Aricanduva, na zona leste de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (22). Moradores registraram a cena nas redes sociais. Não houve registro de feridos.
Conforme o site Metrópoles, o balão caiu sobre a fiação elétrica nas ruas Petrobras e Alto Belo, causando a interrupção de energia em residências dos quarteirões próximos até o início da manhã. Parte da estrutura do balão caiu dentro do pátio da creche Ingrid Vitória, enquanto outra parte ficou presa na fiação elétrica da rua.
O dono da motocicleta, Kauê Ribeiro, de 20 anos, contou que o balão passou por sua casa e uma das cordas se enroscou na motocicleta, que bateu no carro de sua mãe. O carro capotou, atingindo também o automóvel de um vizinho.
A Enel Distribuição São Paulo informou, em nota enviada ao Metrópoles, que a queda do balão causou a interrupção do fornecimento de energia em algumas localidades da região. Técnicos da companhia estão trabalhando nos reparos e cerca de 95% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido.
O Corpo de Bombeiros atendeu à ocorrência por volta das 3h30, enviando três viaturas ao local.
O que diz a lei?
Soltar balões é crime previsto pelo artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves, bem como qualquer ato que dificulte ou impeça a navegação marítima, fluvial ou aérea. A pena de reclusão varia de dois a cinco anos.
Além disso, fabricar, vender, transportar e soltar balões é crime previsto pelo artigo 42 da Lei nº 9.605/98, que trata dos crimes contra a flora. A pena é de prisão de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas, cumulativamente. Vale ressaltar que crimes ambientais são inafiançáveis.