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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Padre é preso suspeito de manter relações sexuais com menores no interior do Amazonas

Um padre do município de Coari, interior do Amazonas, identificado como Paulo Araújo da Silva, foi preso pela Polícia Civil após a execução de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.

De acordo com o que foi divulgado neste último domingo (18) pelo site CM7 Brasil, o homem era investigado por filmar e reproduzir cenas de sexo explícitos com adolescentes, exploração sexual, aborto e ameaça. Os crimes aconteceram em setembro de 2023, tendo como vítima uma menor de 17 anos.

A Polícia Civil de Coari iniciou a investigação após receber informações de uma vítima menor que estava tendo relações sexuais com o Padre Paulo, da Igreja Católica da Paróquia de São Pedro. Durante essas relações, o investigado gravava as cenas e armazenava no seu computador, que possuía vários vídeos de sexo explícito com a adolescente.

Segundo o Delegado de Polícia Civil de Coari, a menor chegou a engravidar após ter relações sexuais com o Padre Paulo, e um amigo, que está sendo procurado pela polícia, ajudou a interromper essa gravidez. Ele utilizou pílulas de Misoprostol para a interrupção da gravidez sem autorização legal e sem que os pais da adolescente tivessem conhecimento do aborto praticado por terceiros.

Durante as investigações, foi constatado que o Padre Paulo fazia constantes ameaças à vítima caso ela não continuasse mais com ele praticando relações sexuais, chegando a dizer que “iria acabar com a vida dela, pois ela era sua e de mais ninguém”.

Na busca, foram apreendidos aparelho celular, dinheiro e um computador que será encaminhado para a perícia criminal para análise. Diante desses elementos, o padre foi preso pelos crimes dos Art. 240 da lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e Adolescente), com penas que variam entre 4 e 6 anos de prisão, e dos Arts. 125 e 147 do Código Penal combinado com a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).

As investigações continuarão, tendo em vista que há indícios de que existem mais vítimas que foram filmadas em cenas de sexo explícitos sem ter conhecimento do fato criminoso. Após os procedimentos cabíveis, o infrator será encaminhado à delegacia de polícia civil onde participará na audiência de custódia e ficará à disposição da justiça.

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