De acordo com informações, os grevistas exigem melhorias salariais e na alimentação; sindicato Sintiespav de Três Lagoas está representando os trabalhadores nas negociações
Centenas de colaboradores que atuam na obra da terraplanagem do Projeto Sucuriu, em Inocência estão desde ontem, terça-feira 24, com as atividades paralisadas exigindo melhorias salarias e várias outras reivindicações.
O que era para ser um dia festivo para a empresa, devido a publicação da compra do projeto e a aprovação de US$ 4,6 bi, pelo Conselho da Arauco para serem investidos no Projeto Cerrado, a primeira fábrica de celulose do grupo em terra brasileira, infelizmente não foi no canteiro de obras do empreendimento.
Descontentes com a atual circunstância salariais, centenas de trabalhadores que se dividem em turno na obra de terraplanagem paralisaram as atividades. A diretoria do Sintiespav – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil Pesada foi acionada para representar os trabalhadores do movimento junto ao Consórcio MLC Aterpa, mas as negociações não prosperaram.
REIVINDICAÇÕES
Conforme divulgado na página Portal Inocência, entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão:
– Aumento salarial para todos os funcionários, não apenas para alguns privilegiados, visando uma distribuição mais justa dos benefícios.
– Melhoria na qualidade da alimentação oferecida durante o expediente, buscando garantir refeições adequadas e saudáveis.
– Aprimoramento do cartão alimentação, a fim de proporcionar um valor mais condizente com as necessidades básicas dos trabalhadores.
INSATISFAÇÃO
De acordo com o Portal Inocência, a paralisação demonstra a insatisfação dos funcionários com a situação atual e a determinação em buscar mudanças que garantam condições de trabalho mais dignas e equitativas para todos os envolvidos.
O aumento salarial de 13,8% concedido a alguns funcionários, enquanto outros não receberam esse benefício, gerou uma disparidade salarial injusta.
Fornecimento de alimentos de baixa qualidade durante o expediente, o que tem sido motivo de descontentamento entre os trabalhadores. Não pagamento de horas extras e adicional noturno, descumprindo direitos trabalhistas fundamentais.
O valor do cartão alimentação está consideravelmente abaixo do necessário para suprir as necessidades básicas dos funcionários, especialmente em Inocência.
A situação é agravada em Inocência devido ao aumento nos valores dos aluguéis, impactando diretamente o poder de compra dos trabalhadores. Comparativamente a municípios vizinhos, como Paranaíba, onde os custos são mais baixos, a disparidade se torna mais evidente.
PRESSÃO
A paralisação dos funcionários visa pressionar o Consórcio MLC Aterpa a abordar essas questões e buscar soluções que atendam às demandas dos trabalhadores, garantindo condições de trabalho dignas e justas.
Nesta quarta-feira, os funcionários do Consórcio MLC Aterpa, que estão trabalhando na construção da fábrica da Arauco, decidiram fazer uma paralisação em busca de melhorias em várias áreas.
Além do aumento salarial, os trabalhadores reivindicam melhorias na alimentação oferecida durante o expediente. A insatisfação com as condições atuais levou os funcionários a tomarem essa medida de protesto.
A negociação já está em andamento com o sindicato que representa os trabalhadores, visando alcançar um acordo que atenda às demandas dos funcionários.
RESPOSTA SEVERA
Porém no fechamento dessa matéria, a notícia que chegou à redação do Perfil News, através da página Portal Inocência, a resposta dos representantes do Consórcio MLC resolveram fazer uma demissão em massa dos trabalhadores.
Com essa decisão, a cidade de Inocência foi abalada por demissões em grande escala após uma série de reivindicações feitas pelos funcionários do Consórcio MLC, que buscavam melhorias nas condições de trabalho. A resposta da empresa foi severa que afetamnão apenas os trabalhadores diretamente envolvidos, mas também a comunidade em geral.
Conforme escreveu o Portal Inocência, “essa onda de demissões levanta preocupações sobre o futuro dos trabalhadores locais, a estabilidade econômica da região e a dinâmica social dentro da cidade, exigindo um olhar atento das autoridades e da sociedade para lidar com as consequências desse desfecho inesperado”.
O Perfil News tentou entrar em contato com representantes do Consórcio, porém não obteve êxito. Porém fica reservado espaço no site caso a empresa queira se manifestar, publicando sua versão dos fatos.