O jovem de 26 anos, trabalhava na empresa Rodoprima Transportes e está encostada pelo INSS desde maio de 2023, quando passou a lutar por sua vida
A vida da jovem, Jessica Lara Lucas Anicete, morada de Três Lagoas mudou drasticamente há pouco mais de um ano. Após passar por vários hospitais de Mato Grosso do Sul, agora ela realiza uma vakinha on-line para arcar com despesa médica em São Paulo e considera e buscar tratamento na Capital paulista está sendo considerada a última alternativa para se manter viva.
COMO TUDO COMEÇOU
Tudo começou no dia 22 de maio de 2023, quando a jovem, hoje com 26 anos, deu entrada no Hospital Auxiliadora de Três Lagoas com um quadro de pneumonia. Ela se lembra que tinha febre, tosse e falta de ar.
Após três dias internada no hospital, o quadro de falta de ar foi piorando. A saturação começou a cair e ela mal conseguia ficar em pé. Depois de 10 dias internada em Três Lagoas, a jovem realizou exames e foi levada para a cidade de Dourados.
Em Dourados, a três-lagoense ficou na Unidade de Terapia Intensiva, diagnosticada com Forame Oval Patente, conhecido como furo no coração. Em seguida, foi encaminhada para um hospital de Ribeirão Preto, onde ficou na UTI coronária.
“Em Ribeirão Preto os médicos nunca tinham ouvido falar de forame oval, fui submetida a diversos exames e procedimentos, pois não podia ficar de pé que a minha saturação caía rapidamente”, explicou ao Perfil News.
CIRURGIA
Após 25 dias de internação, muitos exames, os médicos resolveram fazer dois procedimentos cirúrgicos e uma prótese foi colocada no coração da três-lagoense. “Depois do procedimento finalmente consegui ficar em pé e dar alguns passos sem a saturação cair. Foi um dia emocionante. Após 41 dias eu finalmente consegui ficar em pé. Me senti como uma criança aprendendo a andar”, lembra emocionada.
Depois de todo esse período, a jovem pensou que o pesadelo era uma página virada em sua vida, mas uma semana após a alta médica do hospital, novamente a saturação começou a cair. “A gente pensou que era um período de adaptação e comecei a fazer fisioterapia”.
EXAUSTA E SEM ESPERANÇA
No dia 16 de outubro do ano passado, novamente a jovem precisou dar entrada no hospital. Desta vez, em Campo Grande. Desta vez, a situação ainda era pior, já que a saturação caia pelo simples fato de a três-lagoense tentar levantar uma das pernas.
“Mais uma vez o pesadelo voltou. Mais exames, mais procedimentos evasivos. Eu já estava exausta e sem esperança. Depois de 30 dias de internação, fui submetida a um cateterismo com esforço, quando finalmente fecharam o diagnóstico de estenose da veia cava. Ou seja, a minha veia cava estava fechando, diminuindo o fluxo do sangue que meu coração estava recebendo. O médico passou um balão para dilatar a veia para o fluxo do sangue pudesse voltar ao normal”, contou.
Após 40 dias internada, a jovem novamente recebeu alta médica. “Voltei para casa, tudo estava bem. Não me esforçava muito, mas conseguia andar. A saturação estava estabilizada e eu grata e esperançosa de voltar a ter uma vida normal”.
PESADELO VOLTOU EM JANEIRO
Mas o pesadelo da três-lagoense continuou. No dia 14 de janeiro de 2024, a jovem retorna para o hospital após se sentir mal. “Dessa vez eu estava mais tranquila, pois já tinha o diagnóstico. Sabia que precisava colocar o estende na veia cava, então era só aguardar o pano de saúde autorizar o procedimento. Nem tudo é como a gente quer. No dia 24 de fevereiro, precisei ir para Ribeirão Preto. O meu mundo caiu, sabia que novamente iria passar por muitos procedimentos e ficaria distante de pessoas que amo. Fui sem saber se voltaria”.
Em Ribeirão Preto, a três-lagoense passou por vários exames novamente, pois os médicos acreditavam que a estenose cava não causava queda na saturação. “Após 30 dias de internação, os médicos resolveram realizar o procedimento. Fiquei com muito medo, achei que não sairia viva. Após 75 dias de internação, mais uma vez, recebi alta depois de realizar o procedimento que foi bem-sucedido e finalmente voltei para casa”.
Após alguns dias, já na casa que mora, em Três Lagoas, manchas roxas começaram a aparecer na pele da jovem. “Os médicos dizem que em algum lugar do meu corpo está sendo misturado meu sangue arterial e é venenoso. Tenho queda de saturação quando faço pequenos esforços. A médica diz que os recursos acabaram para mim. Por isso estou em São Paulo. É a minha última esperança”, relatou a jovem em mais uma batalha.
Quem deseja ajudar essa guerreira três-lagoense, basta enviar qualquer quantia CLICANDO AQUI NO LINK.
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