Edson Fernando Crippa, de 45 anos, é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial militar, além de ferir outras nove pessoas, durante um ataque em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Conforme o site Metrópoles, o incidente ocorreu na noite de terça-feira (22), quando Crippa fez os pais reféns e, em seguida, abriu fogo contra familiares e policiais.
A Brigada Militar (BM) chegou ao local por volta das 8h30 desta quarta-feira (23/10) e encontrou o suspeito morto. A operação foi desencadeada após uma denúncia de maus-tratos, conforme informou o comandante da BM, Cláudio Santos Feoli. Em uma publicação na rede social X, o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), declarou que a Brigada agiu com firmeza e neutralizou o atirador, evitando consequências ainda mais graves.
Vítimas e Feridos
O ataque deixou três mortos, incluindo o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos, que foi quem acionou a polícia; o irmão, Everton Crippa, de 49 anos; e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Além disso, o ataque deixou a mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada Priscilla Martins, de 41 anos, gravemente feridas. Edson também atingiu seis policiais e um guarda municipal.
Os feridos incluem:
- Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador, em estado grave após ser baleada três vezes;
- Priscilla Martins, 41 anos, cunhada, também em estado grave após ser baleada uma vez;
- Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM, passou por cirurgia após ser baleado três vezes;
- João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM, também passou por cirurgia após ser baleado uma vez;
- Joseane Muller, 38 anos, PM, está em estado estável após ser baleada uma vez;
- Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM, liberado do hospital após ser baleado de raspão;
- Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM, liberado do hospital após ser baleado de raspão;
- Felipe Costa Santos Rocha, PM, liberado após ser baleado de raspão;
- Volmir de Souza, que aguarda cirurgia após ser baleado uma vez.
Ação Policial e Armas
A Brigada Militar cercou a residência e tentou negociar a rendição do suspeito. Como medida de segurança, as casas vizinhas foram evacuadas. Durante a ação, o atirador chegou a derrubar dois drones policiais a tiros.
O atirador, identificado como Edson Fernando Crippa, possuía quatro armas registradas em seu nome: uma pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm, um rifle calibre 22, uma espingarda calibre 12 e uma pistola .380. Edson era motorista de caminhão e tinha todas as armas registradas legalmente.
O caso chocou a comunidade de Novo Hamburgo, e as autoridades seguem investigando as motivações do crime e o histórico do atirador.