Facções do PT estão em desacordo quanto à oficialização do apoio ao sucessor do deputado Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara. O partido, junto com suas ligações, possui cerca de cem votos dos 513 disponíveis.
Uma parte dos petistas defende um apoio imediato a Hugo Motta (Rep-PB) como estratégia para garantir um cargo na mesa diretora.
Por outro lado, outro grupo dentro do PT prefere valorizar essa aliança, propondo a definição do apoio para janeiro, enquanto mantém diálogo com Antônio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA), que também estão na disputa. As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.
Dentre os candidatos, Motta parece ter mais chances de conquistar o apoio do PT, e até a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, já está se mostrando receptiva à ideia.
A imprensa próxima ao governo chegou a citar Gleisi como uma possível ministra do TCU como parte da negociação para o apoio do partido, embora petistas afirmem que isso não é uma possibilidade real.
Se o PT decidir apoiar Motta, perderá a vice-presidência da Câmara, que já foi prometida ao PL. Em contrapartida, tanto Brito quanto Elmar estão oferecendo esse cargo ao partido.