A Rota Bioceânica é assunto já comentado no mundo todo. As obras levam desenvolvimento não só para Mato Grosso do Sul, mas para todo o país. Bataguassu é o ‘centro’ do projeto e cidade que também vai abrigar a primeira indústria à ZPE (Zona de Processamento de Exportação).
Em reunião no Ministério da Fazenda, representantes da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV), da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (Abrazpe) e o deputado federal Florentino Neto, presidente da Subcomissão Especial das Zonas de Processamento de Exportação da Frente Parlamentar das ZPEs, discutiram com o secretário extraordinário de Reforma Tributária, Bernardo Appy, a manutenção de benefícios tributários para empresas que atuam em ZPEs.
Após o encontro, Florentino Neto destacou a importância da reunião para o avanço de incentivos fiscais no setor: “Nós estamos saindo agora do Ministério da Fazenda, onde tivemos uma importante e produtiva reunião com o doutor Bernardo Appy, Secretário-Extraordinário para a Reforma Tributária. Viemos aqui discutir com o Secretário-Extraordinário a continuidade de benefícios tributários para as empresas que se instalam nas zonas de processamento de exportação. Foi uma audiência extraordinária, muito importante.”
O encontro reforça o compromisso entre representantes de diferentes setores e o governo em buscar incentivos que tornem as ZPEs mais competitivas e atrativas para investimentos estratégicos, especialmente em tecnologias sustentáveis, como o hidrogênio verde, considerado uma alternativa promissora para a transição energética no Brasil.
A Rota Bioceânica rodoviária, é uma megaestrada que possibilitará ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, tendo Porto Murtinho e Bataguassu, em Mato Grosso do Sul, como pontes de saída do Brasil.
Akira Otsubo (MDB) é prefeito de Bataguassu e quer a relevância do município no cenário já que a entrada da rota pela BR-267 vai ser pela cidade. O Chefe do Executivo ressalta que Bataguassu tem enorme importância na logística.
A megaestrada, ligada através da construção da Ponte da Bioceânica em Porto Murtinho, segundo estudos da Empresa de planejamento e logística (EPL) pode encurtar em mais de 9,7 mil quilômetros de rota marítima a distância nas exportações brasileiras para a Ásia. Em uma viagem para a China, por exemplo, pode reduzir tempo de 45 dias, para cerca de 17 dias.
Esse ganho logístico representa incremento de competitividade para os produtos sul-mato-grossenses e brasileiros. Além disso, a rota possibilita o incremento da comercialização entre os quatro países por onde passa: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, além de promover a integração cultural e o turismo.