Encontro abordou avanços na bovinocultura, com destaque para rastreabilidade e novos indicadores.
A Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA reuniu-se essa semana em Brasília, para discutir os principais temas do setor e avaliar as ações de 2024.
O encontro foi liderado pelo presidente Francisco de Castro e pelo vice-presidente Rafael Gratão, que também preside a Associação dos Produtores de Novilho Precoce de Mato Grosso do Sul. Entre os temas em destaque, esteve o novo indicador de contratos futuros do boi gordo, apresentado pela DataAgro e pela B3, que passará a valer em fevereiro de 2025.
A proibição do uso do hormônio estradiol, exigida pela União Europeia, também foi debatida. O protocolo já aprovado pela CNA está em análise no Ministério da Agricultura e deve alinhar o setor às normas internacionais.
Outro ponto relevante foi a rastreabilidade agropecuária, com avanços importantes discutidos após dois meses de trabalho técnico liderado pelo MAPA, com participação da CNA. “Foram 60 dias de intensas discussões, incluindo uma visita técnica à Austrália. Hoje, temos um acordo assinado por todos os envolvidos, que já está no Ministério. Esse documento servirá de base para a criação de uma normativa sobre o tema. Continuaremos atuando para garantir sua implementação”, afirmou Francisco de Castro.
Rafael Gratão reforçou o papel estratégico da CNA em fóruns como a Câmara Consultiva. “A CNA representa toda a comunidade de pecuaristas. Quanto maior a participação, mais podemos validar e aprimorar os temas apresentados, garantindo que atendam às necessidades do setor.”
A reunião também tratou de uma possível revisão da faixa etária da Guia de Trânsito Animal (GTA), com previsão de avanços em 2025.