Em reunião em Brasília nesta quarta-feira (18), o governador Eduardo Riedel discutiu vários projetos de interesse de Mato Grosso do Sul. No encontro com o ministro dos Transportes, Renan Filho, o governador tratou da repactuação da BR-163, o leilão da Rota da Celulose, que será apresentado ao mercado 2025, e também a Malha Oeste Ferroviária e a hidrovia do Rio Paraguai.
“É fundamental esta parceria com o governo federal para que possamos levar adiante os projetos estruturantes para Mato Grosso do Sul. Saímos bastante animado da reunião, e assim vamos cada vez mais atrair capital e empresas de fora para viabilizarmos uma nova infraestrutura no Estado, contando com a coordenação do nosso Escritório de Parcerias Estratégicas”, declarou.
A reunião em Brasília contou com a presença da secretária Especial de Parcerias Estratégicas do Estado de Mato Grosso do Sul, Eliane Detoni, e demais integrantes do Ministério dos Transportes.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) realizou esta semana uma audiência pública na sede da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, com o objetivo de apresentar a proposta de readaptação e otimização do contrato de concessão da rodovia federal BR-163, no trecho que corta todo o estado de Mato Grosso do Sul, de Norte a Sul.
A expectativa do Governo de Mato Grosso do Sul é fazer eventuais ajustes e colocar o projeto da Rota de Celulose novamente à disposição do mercado no primeiro trimestre de 2025. Este projeto prevê a concessão de trechos de cinco rodovias: MS-040, MS-338, MS-395, BR-262 e BR-267.
Já o projeto de relicitação da ferrovia Malha Oeste deve ser entregue à iniciativa privada também em futuro leilão. A linha ferroviária abrange os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, somando mais de 1.600 quilômetros entre as cidades de Corumbá e Mairinque (SP). As empresas do ramo de celulose Suzano e Eldorado apresentaram projetos para fazer trechos de ferrovia. O objetivo é escolher a melhor opção indo de Três Lagoas até Aparecida do Taboado onde seria feita a conexão entre as Malhas Oeste e Paulista até chegar ao Porto de Santos.
Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS