Não é apenas o presidente Lula quem desfruta das mordomias do cargo. Assessores do petista com cargos na Esplanada também seguem o exemplo do chefe e esbanjam em viagens, tudo bancado pelo pagador de impostos em 2024. De acordo com o Portal da Transparência divulgado na coluna do jornalista Cláudio Humberto, os ministros de Lula realizaram pelo menos 1.684 viagens.
O ministro pernambucano Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) lidera o ranking, com 99 viagens em 2024, ao custo de R$ 305,5 mil em passagens e diárias. Em seguida, vem Camilo Santana (Educação), que levantou voo ao menos 73 vezes, entre viagens nacionais e internacionais, ao custo de R$ 307,1 mil.
Nísia Trindade (Saúde) e Waldez Goés (Integração) registraram 65 viagens cada. O tour de Nísia por Washington (EUA) custou R$ 156,1 mil. Já o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) foi o que mais custou ao pagador de impostos, com 30 viagens que custaram R$ 788,9 mil.
Antes de ocupar a cadeira de ministro do STF, Flávio Dino passou um mês como ministro da Justiça em 2024 e fez duas viagens a São Luís (MA). Esses números demonstram que os assessores de Lula não estão economizando quando se trata de viagens, e o pagador de impostos é quem arcou com os custos.
As despesas totais com viagens dos ministros de Lula são impressionantes e demonstram um padrão de comportamento que não é condizente com a responsabilidade que esses indivíduos têm em relação ao uso do dinheiro público. É importante que haja uma maior transparência e fiscalização sobre essas despesas para evitar que o pagador de impostos seja onerado desnecessariamente.