Os envolvidos no crime eram membros de grupos rivais e, apurado pela Polícia Civil de Chapadão do Sul, onde ocorreu o crime, o alvo dos atiradores seria o filho da vítima
Na noite desta quarta-feira, 05 de fevereiro, ocorreu um crime bárbaro em Chapadão do Sul. Um grupo composto por quatro homens, executou a sangue frio, a queima roupa, um homem de 43 anos de idade, na Rua Dos Perus, Bairro Esplanada V, em Chapadão do Sul.
Era por volta das 19 horas, quando a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil foram acionados e em tempo recorde, os autores foram presos em Cassilândia, quando tentavam voltar para Três Lagoas, cidade de origem, com um carro de aplicativo da mesma cidade.
Logo após o crime iniciaram-se as investigações, que contaram com apoio da Polícia Militar de Chapadão do Sul, de Cassilândia e da Polícia Militar Rodoviária.
Segundo a Delegada de Polícia de Chapadão do Sul, Drª Bianca Martins, a partir de depoimento de testemunhas, que estavam com a vítima, descobriu-se que o grupo se organizou para cometer o delito. As tarefas foram distribuídas e utilizada uma motocicleta, que mais tarde foi encontrada na cidade.
Vítima morta por engano
Segundo as investigações, os três homens estiveram na cidade para executar um jovem, que seria filho da vítima, por disputa de grupos rivais. A Delegada Drª Bianca Martins não especificou que tipo de grupo seria.
A vítima estava em uma casa, onde iria comemorar o fato de nesta quinta-feira, 06 de fevereiro, como entrara de férias no dia anterior, viajaria para o Estado da Bahia, origem da família. Os homens se aproximaram dele, em uma motocicleta e dispararam vária vezes, acertando a cabeça, as costas e um braço da vítima que morreu no local, achando que seria o filho, pois possuem aparência física.
Os atiradores utilizaram um revolver de uso restrito, que foi encontrado embaixo do banco do motorista, no momento da abordagem em Cassilândia, quando estavam rumo a Três Lagoas.
Os envolvidos estão presos na Delegacia de Polícia de Chapadão do Sul, e serão indiciados por homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O motorista do carro, de aplicativo disse na Delegacia que não sabia do crime.
A Delegada Bianca Martins externou seus agradecimentos à Polícia Militar e Civil de Chapadão do Sul, de Cassilândia e da PMRv, Polícia Militar Rodoviária, que prestaram relevantes serviços para que o crime fosse elucidado em poucas horas.
Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)