Os suplentes dos vereadores envolvidos na Operação Coffee Break devem estar fazendo promessas a todos os santos para que a caneta da Justiça disponha de tinta suficiente no momento de ser usada contra os titulares dos cargos. Afinal, nada menos que 23 das 29 vagas podem ser abertas no Legislativo de uma só vez.
Para alguns gaiatos, faltou um figurão local para fazer companhia ao Pixuleco, boneco que simboliza o ex-presidente Lula com roupa de presidiário e acorrentado pelos pés, nas manifestações contra a corrupção que aconteceram no último domingo em Campo Grande. Aliás, os envolvidos na Lama Asfáltica foram deixados de lado pelas pessoas que estiveram na principal avenida da Capital pedindo justiça.
Desde que retornou ao cargo, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), tem comido o pão que o diabo amassou na mão dos adversários, inclusive com ameaça de outra manobra para cassá-lo novamente.
Se o clima entre eles já era difícil, imaginem agora depois que um vem tentando furar o olho do outro. As pessoas em questão são o prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), e o deputado federal, Elizeu Dionizio (SD).
A perícia nos telefones recolhidos pelo Gaeco é que vai determinar se mais políticos serão intimados a prestar depoimento na Coffee Break ou não. A operação foi deflagrada pelo órgão após ter em mãos gravações da Polícia Federal apontando para a compra de votos na cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). O conteúdo, que ainda é mantido sob sigilo, deverá nortear o rumo das investigações em curso. A semana que vem pode ser decisiva na finalização dos trabalhos e a consequente descoberta de quem é quem nessa história.
Como era de se esperar, servidores que mantinham cargos em comissão na Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e que tiveram seus nomes citados na Operação Lama Asfáltica foram demitidos pelo governo.
Comes e bebes secretos ocorridos em apartamento de figurão foram revelados pelo vereador do Democratas, Airton Saraiva, durante seu depoimento à Coffee Break, operação deflagrada pelo Gaeco para apurar denúncias de negociata na cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP).
Já que as investigações da Operação Coffee Break se tornaram públicas para parte dos suspeitos de participação na cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), bem que a Justiça poderia quebrar integralmente o sigilo e permitir que a população acompanhasse o desenrolar de todo o processo.
Citado em reportagem da revista Época como um dos políticos beneficiados com US$ 15 milhões em propinas resultantes do superfaturamento da compra da refinaria de Pasadena, no Texas
É sabido que a proibição do financiamento privado de campanhas eleitorais pelo Supremo Tribunal Federal não vai provocar o equilíbrio desejado aos pleitos.
O momento é de solução rápida para todos os problemas enfrentados pela população daqui e de qualquer lugar deste país. É a temporada dos programas eleitorais que chega à sua casa da forma mais inusitada possível.
A Justiça do nosso vizinho Mato Grosso que dar fim à liberdade do ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB) após condená-lo à prisão por desvio de recursos públicos.
O desgaste da sigla, aliado à falta de nomes em condições de concorrer à prefeitura da Capital pode levar o PMDB a acabar com as rusgas entre as lideranças do partido e o deputado estadual Marquinhos Trad e transformá-lo no nome a ser batido.
Quem prestou bem atenção na entrevista concedida pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB) na sede do Gaeco, onde deu depoimento como investigado, pôde perceber nas entrelinhas que ele insinuou ser candidato a prefeito na Capital em 2016.
Apavorada, a presidente Dilma debateu no fim de semana novos cortes de despesas e reforma ministerial. Sufocada pela oposição, a petista não sabe mais o que fazer diante de um governo irresponsável e sem perspectiva, depois que atolou o Brasil na lama da corrupção.
Todos que depuseram até agora ao Gaeco sobre a operação ‘Coffee ‘Break negaram ter recebido vantagens pecuniárias para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP).
Os institutos de pesquisa se preparam para percorrer Mato Grosso do Sul em busca de informações sobre o humor do eleitorado para essas próximas eleições.
André Puccinelli (PMDB) diz que não, mas o Gaeco diz que sim quanto à investigação que o coloca como suspeito e não como testemunha do processo de compra de votos de vereadores para a cassação do mandato de prefeito de Alcides Bernal (PP).
A maior curiosidade hoje dos campo-grandenses é quanto aos nomes que PT e PMDB vão lançar na disputa pela Prefeitura da Capital nas eleições do ano que vem.