Ao que tudo indica, o deputado Marquinhos Trad está com os dias contados no PMDB. Isso, porque, ele não vê nenhuma chance de apoio do partido a sua candidatura à prefeitura da Capital e tenta viabilizar esse seu projeto, custe o que custar. Causídico dos bons, o moço estuda as leis com empenho para não escorregar e levar um tropeção nos passos dados durante o processo migratório.
Até agora ninguém se apresentou ao PSD para substituir o empresário Antônio João Hugo Rodrigues, que usou as redes sociais para comunicar que estaria deixando o comando partido. As últimas inserções de propaganda que a legenda tinha direito no rádio e na TV, foram usadas pelo vereador Coringa.
E a política continua a produzir escândalos que envergonham até mesmo aqueles que nada têm a ver com as mazelas protagonizadas por esses desqualificados. E o exemplo da vez vem de solo sul-mato-grossense, mais precisamente de Ribas do Rio Pardo, onde dois vereadores foram cassados pela farra que fizeram com o dinheiro público. A verba era diluída em ‘diárias fantasmas’ e canalizados para o bolso deles. Dizem que se espremer mais um pouco, mais gente pega o mesmo bonde.
Se Alcides Bernal (PP) vai voltar a administrar a prefeitura de Campo Grande ainda é uma grande interrogação. O que existe, de fato, é o depoimento de 27 dos 29 vereadores da Capital ao juiz que cuida do caso. Alguns deles já foram ouvidos pelo Gaeco no ano passado, logo após o progressista ter o mandato cassado pela Câmara. O que foi dito à época ninguém sabe, à exceção dos promotores do caso. Dizem, no entanto, que quando a ‘caixa de pandora’ explodir vai ser um ‘salve-se quem puder’.
Por muito pouco, o vice-presidente da Acrissul e ex-deputado estadual constituinte, Jonatan Barbosa, não foi ver o sol nascer quadrado durante a Expogrande. Uma discussão entre ele e um policial militar de alta patente descambou para aquela famosa pergunta: o senhor sabe com quem está falando? E a resposta veio por meio de uma ação rápida da autoridade.
Williams AraújoSepulturaO episódio envolvendo políticos no esquema de exploração sexual de menores ainda deve dar muito pano pra manga, isso caso o delator Fabiano...
A proposta de reforma política, além de ser aguardada com muita expectativa, está amarrando muita gente com interesse nos próximos pleitos, sobretudo, que pensa em novos ares, ou seja, trocar de partido. É o caso do deputado estadual Marquinhos Trad, que sonha em disputar a prefeitura de Campo Grande por outro partido que não seja o PMDB, do qual é dissidente.
O episódio envolvendo políticos no esquema de exploração sexual de menores ainda deve dar muito pano pra manga, isso caso o delator Fabiano Otero dedurar mais 10 “papa-anjos” como prometera à polícia. De uma coisa é certa, os primeiros nomes denunciados, como o vereador Alceu Bueno (ex-PSL), podem sepultar de vez suas pretensões políticas.
Para quem investiu pesado nas bases eleitorais tucanas quando governava o Estado, tirando prefeitos e vereadores, André Puccinelli (PMDB) vai comer o pão que o diabo amassou nos próximos dias com a tática de guerra a ser anunciada pela cúpula do PSDB em MS.
Não deu outra. A renúncia do vereador Alceu Bueno (ex-PSL) já era esperada por todos, principalmente pelo suplente Roberto Santana do Santos (sem partido). Aliás, Betinho, como é conhecido, já transitava pelo poder para acertar detalhes da sua investidura no cargo. Por pouco, não trombou com o advogado do titular no instante que este levava a carta a qual Alceu abria mão do mandato. Com passagens por PRB e PTC, o novo vereador deve estudar propostas.
Partidos com menor musculatura política apostam todas as suas fichas no desgaste de PT e PMDB e se articulam para disputar a prefeitura da Capital. As acusações de corrupção na Petrobras são os ingredientes principais do tabuleiro da sucessão e devem ser explorados à exaustão por essas legendas. Creem seus dirigentes que esse é o momento ideal para que eles invistam pesado em marketing e, dessa forma, ajudem a melar o objetivo das duas maiores legendas do Estado.
Por inexperiência, talvez, Rose Modesto (PSDB) rasgou fez elogios ao ex-governador André Puccinelli (PMDB) durante sessão da Câmara Itinerante, na Capital. Principal adversário dos tucanos em Mato Grosso do Sul e um dos críticos da gestão de Reinaldo Azambuja, foi agraciado pela vice-governadora na presença do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Se por um lado agradou a platéia, por outro, deve ter desagradado profundamente seu partido.
Pelo andar da carruagem, a Câmara de Vereadores da Capital passará por mais uma configuração nos próximos dias. Isso, claro, se o vereador indiciado por manter relacionamento com uma menor vier a perder o mandato. Por enquanto, é bom esperar, pois o principal acusado de promover orgias com as garotas fala em pedir delação premiada e, com isso, entregar mais alguns nomes de políticos. A justiça não irá conceder tal benefício caso não existam provas dos novos nomes a serem citados.
Nem só de escândalos vive o Partido dos Trabalhadores nesses últimos tempos, mas, de dívidas também. Por aqui, uma pendenga judicial antiga veio à tona nesta semana e um magistrado mandou confiscar bens do partido para pagar duas credoras. Até ar condicionado da sede estadual estava entre os objetos retirados do local.
A presidente Dilma Rousseff avisa que o contingenciamento do Orçamento da União para este ano será "significativo" para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 1,2 por cento do PIB (Produto Interno Bruto). Jura que a aprovação do ajuste fiscal é imprescindível para a economia do país. Resta saber se os cortes vão atingir os chamados “restos a pagar” que os municípios sul-mato-grossenses têm para receber do governo federal referentes a 2013 e 2014.
Coincidência ou não, a presidente Dilma Rousseff “supervalorizou” em plena crise política e institucional a verba pública para os partidos políticos, o chamado Fundo Partidário, que saltou de R$ 289,5 milhões para 867,5 milhões. O mimo vai engordar os cofres de partidos robustos como o PMDB de André Puccinelli, o PT de Zeca e Delcídio e o PSDB de Reinaldo Azambuja. O nanicos com representatividade no Congresso, como o PTB de Ivan Louzada, também. Enquanto isso, o salário do trabalhador continua curto.
Causou estranheza a ida do presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi (PMDB), à tribuna para contestar o relatório sobre a situação financeira do Estado produzido por auditoria particular. Todos esperavam, na verdade, que o líder do PMDB na Casa, Eduardo Rocha, fosse o nome escolhido pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB) para fazer sua defesa diante dos demais parlamentares e da imprensa. Meio sem jeito, o peemedebista fez o que tinha que fazer e deu o caso por encerrado.
Definitivamente essa atual legislatura da Câmara de Vereadores da Capital não agradou a grande maioria da população, que vê com desesperança a resolução de problemas que a afligem diariamente. Em vez de os nobres representantes do povo aproveitarem a oportunidade para aprofundar as discussões nas sessões comunitárias, preferem se distrair no WhatsApp e, assim, evitar as cobranças mais diretas. O povão chiou até não poder mais e se disse desiludido com seus representantes.
Nada que uma boa pressão não corrija erros cometidos na gestão pública. Assim pode-se entender o recuo de órgão fiscalizador em mudar de ideia e resolver chamar o pessoal que se preparou, pagou a inscrição e passou em concurso.
Quem avistar Londres Machado (PR) pelos corredores da Assembleia Legislativa não pense que é pura ilusão de ótica, isso porque o ex-deputado estadual despacha normalmente todos os dias em seu antigo gabinete, hoje ocupado por sua herdeira política, Grazielle Machado (PR).