Apesar do distanciamento entre líderes locais, ainda há aqueles que acreditam na possibilidade de PT e PMDB se juntarem na disputa pela sucessão do governador André Puccinelli (PMDB). Ou seja, acreditam que o que antes era considerado algo impossível, hoje já é visto como factível por ambas as legendas.
O presidente do PSD já disparou contra a candidatura do petista Delcídio Amaral, cobrou fidelidade do governador André Puccinelli (PMDB) à candidatura do correligionário Nelsinho Trad e agora flerta com o tucano Reinaldo Azambuja (PSDB).
Nessa guerra de liminares da Justiça para definir o comando da Capital, quem mais perde é o povo. Sem poder de decisão - pois lançou mão dele quando foi às urnas - agora tem que assistir a tudo isso impassível e com cara de paisagem.
Enquanto os prefeitos se movimentavam por mais recursos em Brasília, o presidente do Confaz-M, Walter Carneiro Júnior, trocava impressões com o presidenciável do seu partido, Eduardo Campos (PSB). Certamente, o menino prodígio da administração socialista, falava do potencial eleitoral de Dourados e da força que a região sul detém sob as demais.
Parece que o PT está ficando cada dia mais ‘longen’ de sua primeira opção para composição de chapa majoritária. Focado até aqui nos getulistas, o jeito agora é mirar em outra direção. Ao que tudo indica, os brizolistas passam a ser a bola da vez e podem indicar o candidato ao Senado no projeto do senador Delcídio do Amaral.
Diante da imprensa, a palavra de ordem dos pré-candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul é tocar a campanha tranquila, ou seja, de não agressão aos adversários. Pelo menos tem sido essa a promessa de Nelsinho Trad (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT) em suas recentes entrevistas.
Quem mais ganha com a candidatura de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Parque dos Poderes é a peemedebista Simone Tebet. Ele era a pedra em seu sapato na luta pela vaga ao Senado, onde ambos despontavam como favoritos.
O candidato peemedebista ao Parque dos Poderes poderá abrigar o socialista Eduardo Campos (PSB-PE) em seu palanque em MS. Todavia, essa bondade pode vir com a contrapartida de ter o partido grudado ao seu projeto nessas eleições. Nesse caso, um nome feminino e, de Dourados, ganha força para virar a vice na chapa de Nelsinho Trad.
Quem imaginava que o quadro político em MS já estivesse praticamente definido, começa a rever as previsões feitas. Os últimos acontecimentos embaralharam até as cabeças mais privilegiadas de informações sobre o processo sucessório.
Ninguém sabe mais nada diante do ceticismo político do PMDB local, que alega que ainda precisa ouvir o comando nacional para saber quem irá apoiar na campanha presidencial em MS.
Era para ser na quarta, mas acabou sendo prorrogado para ontem o prazo de definição da aliança entre petistas e tucanos em Mato Grosso do Sul. Porém, pelo andar da carruagem, parece difícil que Delcídio do Amaral (PT) e Reinaldo Azambuja (PSDB) consigam se desvencilhar das amarras impostas pelo comando nacional das duas legendas.
De candidatura tímida no início, porém encorpada por suas lideranças nacionais no encontro de Dourados, o PMDB nem pensa mais em se aliar ao PT. Se sente forte o suficiente para enfrentar quem vier pela frente. Seja o petista Delcídio do Amaral ou o tucano Reinaldo Azambuja, o partido entende que descobriu o caminho das pedras para chegar ao Parque dos Poderes na sucessão de André Puccinelli.
O destino dado à CPI da Saúde pode ser um dos motivos que levaram a presidência da Câmara de Vereadores a trocar as sessões itinerantes por audiências públicas. As críticas e cobranças aos já desgastados parlamentares sempre provocavam saia justa durante os trabalhos.
Fontes palacianas garantem que revés político iminente deve alterar todo o cenário eleitoral que se desenha em Mato Grosso do Sul, atualmente com o confronto previsto entre o senador Delcídio do Amaral (PT) e o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB).
Não convidem para sentar-se à mesma mesa o senador Delcídio do Amaral (PT) e o empresário Antônio João Hugo Rodrigues (PSD). Embora num passado recente os dois tenham protagonizado cenas de amizade duradoura em chapa petista, o negócio desandou e hoje ambos estão em trincheiras opostas.
Em nota, o comando regional do PT reagiu a críticas feitas pelo deputado federal Fábio Trad (PMDB) e pelo deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), ambos irmãos de Nelsinho Trad, pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, contra o senador Delcídio do Amaral (PT) no caso Petrobras.
Investigação na Petrobras, para atingir o PT, no Cartel do Metrô de São Paulo, para chamuscar o PSDB, e no Porto de Suape, em Pernambuco, para detonar o PSB. Esses são os principais ingredientes do caldeirão da sucessão presidencial, marcado para o dia 5 de outubro. Coincidência ou não, são os três partidos que disputam o Palácio o do Planalto
Desidratado em Mato Grosso do Sul, o DEM do deputado federal Luiz Henrique Mandetta ainda flutua e não sabe qual o rumo certo a seguir na campanha eleitoral deste ano. Apesar de ser primo de Nelsinho, o democrata está cético em relação ao melhor projeto de aliança.
Tem gente apostando na candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) à sucessão do governador André Puccinelli (PMD). Embora nunca tenha escondido essa pretensão de ninguém, o tucano vem trabalhando firme, neste momento, mas para consolidar uma aliança com o PT e compor a chapa na condição de postulante à vaga ao Senado.
Durante entrevista coletiva no sábado, o pré-candidato do PT ao Parque dos Poderes, Delcídio do Amaral, revelou seu interesse por PR, PDT e PSB e de uma ampla discussão entre eles para a escolha do candidato a vice em sua chapa.