Quem não gostou da nomeação de Pedro Pedrossian Neto na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo foi o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), que vê o mais recente correligionário nas mãos do governador André Puccinelli (PMDB).
A disputa por uma das 24 cadeiras do Parlamento Estadual nas eleições deste ano poderá se transformar numa das mais disputadas da história. O desgaste da classe política - sentido nas ruas e por meio das redes sociais -, aliada a novos nomes que estão surgindo, deve promover uma mudança no mapa político do Estado.
Que o governador André Puccinelli (PMDB) é mesmo candidato ao Senado, disso ninguém mais tem dúvida. O difícil é descobrir por qual palanque ele vai pedir votos à população sul-mato-grossense. Ontem, durante evento público, ele deixou escapar que se concretizar o que disseram a ele, não mais vestirá o pijama.
Passada a ressaca do carnaval, as principais lideranças políticas estaduais retomam as conversações com vistas às eleições para o governo de Mato Grosso do Sul. Sem contar a movimentação nos bastidores do PT e do PMDB, outros grupos políticos se organizam em torno da composição da chapa de candidatos aos cargos proporcionais – Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Próximo de fechar uma histórica aliança com o PT em terras pantaneiras, Reinaldo Azambuja (PSDB) pisou em ovos ao falar sobre a absolvição dos ‘Mensaleiros’ do crime de quadrilha pelo STF. Sem atacar a decisão proferida pelos ministros, preferiu falar de projeto de sua autoria que tramita no Congresso Nacional sobre o fim dos ‘Embargos Infringentes’, recurso que permite à Corte revogar decisões tomadas anteriormente.
A Ordem dos Advogados do Brasil, como todos sabem, é a caixa de ressonância da sociedade, sobretudo quando o assunto envolve a questão dos direitos humanos. Mas a seccional de Mato Grosso do Sul, por sua vez, tem reverberado um eco destoante daquilo que precisaria reproduzir.
Nelson Rodrigues já dizia: ‘toda unanimidade é burra’. A célebre frase do escritor pernambucano não foi levada em conta pelos deputados estaduais, que de forma unânime, aprovaram o nome de Osmar Jerônymo para o Tribunal de Contas do Estado. Aliás, nem mesmo a oposição quis demarcar território e avalizou a indicação.
Os políticos vão cair na folia em terras pantaneiras sem saber para que lado devem seguir após a ‘quarta-feira de cinzas’. Certamente, vão aproveitar a maior festa popular do país para se esbaldar e depois pensar nas eleições que se aproximam. Por enquanto, tudo está no campo das especulações.
A cada dia que passa fica mais difícil entender os rumos da sucessão estadual. Desta vez é a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) que vem a público para dizer que pode ser suplente do governador André Puccinelli (PMDB) ao Senado caso ele decida esquecer a aposentadoria.
Um confronto entre o governador André Puccinelli (PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) pela vaga ao Senado está sendo aguardado com muita expectativa até pelos deputados estaduais. Na sessão de ontem, eles se revezaram na tribuna para falar sobre esse possível enfrentamento e até de pesquisas para consumo interno, onde colocam os dois com maior destaque na luta pelo São Azul do Congresso.
Ao que tudo indica o tucano Reinaldo Azambuja não teme enfrentar o governador André Puccinelli (PMDB) nas urnas pela vaga ao Senado. Esse assunto veio à tona e colocou um pouco mais de lenha na fogueira das vaidades. Entretanto, esse confronto só irá acontecer se o italiano esquecer a aposentadoria e resolver encarar as eleições.
Ninguém sabe até o momento o teor da conversa do governador André Puccinelli (PMDB) em Brasília. Sempre envolto em mistérios, afirma que vai costurar apoios à candidatura de Nelsinho Trad ao Parque dos Poderes e de Simone ao Senado. Por outro lado, diz que fará a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição.
De presidente para presidente, o PT nacional garantiu que não imporá nenhuma aliança em Mato Grosso do Sul que venha prejudicar o partido. De posse de pesquisas qualitativas e quantitativas, Paulo Duarte diz que o momento é mais propício para ouvir do que para tomar decisões.
Delcídio deve retomar esta semana as conversações com as lideranças petistas, em Brasília, para saber a viabilidade da aliança entre o PT e o PMDB em Mato Grosso do Sul, rejeitada por setores dos dois grupos políticos.
Ao que parece, o prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), está correndo mesmo atrás do apoio de outros partidos a fim de enfrentar dois grupos pesados na sucessão estadual deste ano em Mato Grosso do Sul.
Bem humorado em evento do SDD, em Campo Grande, o governador André Puccinelli (PMDB) disse que somente a família e a população podem fazê-lo desistir de sua aposentadoria da vida pública este ano.
O secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderley Bem Hur da Silva, desistiu do adeus à administração do prefeito Alcides Bernal (PP) e vai continuar no cargo. Entretanto, fez algumas exigências para continuar despachando no Paço Municipal.
Pré-candidato peemedebista ao Parque dos Poderes, Nelsinho Trad apressou o passo na direção do PSDB e do Democratas a fim incorporá-los ao seu projeto. Entretanto, a indefinição da candidatura do governador André Puccinelli (PMDB) ao Senado atrapalha e, muito, essas conversas, o que acaba desestimulando os possíveis futuros aliados.
O PT deverá usar à exaustão na campanha deste ano o denominado ‘mensalão tucano’, cujo principal acusado é o ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal, Azeredo da Silveira (PSDB-MG). A Procuradoria Geral da República já pediu sua condenação a 22 anos de reclusão, além da perda dos seus direitos políticos.
Ao menos por enquanto, os prefeitos estão podendo respirar um pouco mais aliviados por causa das generosas transferências de recursos federais como parte do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) no início do ano. Situação que deve permanecer somente até meados de abril.