22/09/2004 10h37 – Atualizado em 22/09/2004 10h37

Embratur

A arara-azul, ave do Pantanal, possui um só parceiro durante sua vida inteira. A ema macho é quem choca e cuida dos filhotes, tendo em média quatro fêmeas com as quais procriar. Descobertas como essas são feitas em viagens com guias e passeios de Ecoturismo, produto que o Brasil já exporta para atrair turistas estrangeiros.

Visitar lugares com cerca de 650 espécies de aves, ou flutuar em rios de águas cristalinas com centenas de peixes coloridos são privilégios ou até dever das pessoas que apreciam a relação com a natureza. No projeto Caravana Brasil, os operadores que vendem pacotes turísticos e mostram o que o Brasil oferece aos estrangeiros, podem conhecer ainda mais os produtos, serviços e destinos nacionais e diversificar sua oferta, contribuindo para o aumento do turismo receptivo no país.

A última viagem, 11ª do calendário da EMBRATUR (Instituto Brasileiro de Turismo) neste ano, foi organizada para mostrar a 14 profissionais a infra-estrutura para o Ecoturismo em Bonito e no Pantanal de 15 a 19 de setembro. Na expedição, ao todo, foram visitados nove hotéis ou pousadas. Os operadores puderam conhecer o receptivo local das cidades e aprofundar sua noção do produto para vender mais e com maior variedade aos seus clientes. “São destinos preparadíssimos para o mercado internacional. Tudo tem infra-estrutura e é profissional. Também apresentam a questão da conscientização do Ecoturismo – grupos pequenos nas visitações, noção de preservação, organização”, disse o mexicano Pablo Mejia Turatti, operador da Flot que mora no Brasil há seis meses e tem experiência de treze anos trabalhando com turismo receptivo em Cancun.

Pela primeira vez, a Caravana teve a participação de um repórter estrangeiro que escreve para um guia turístico sobre o Brasil, o jornalista americano Christopher Van Buren. Ele trabalha para a Avalon Publishing Group, dentro do projeto Moon Handbooks e está escrevendo um livro de cerca de 600 páginas para um público classe média, que não é backpacker mas que também não faz turismo de luxo. A empresa faz com que cada país seja pesquisado por um só autor, que entende o todo do destino e que dá dicas que fogem do comum e tradicional. Em dois meses de viagem pelo país (vai terminar em fevereiro), Van Buren “captou” a estratégia da EMBRATUR de diversificar a oferta do destino Brasil no exterior: “Mostrando que as outras regiões do país são interessantes, que há o Ecoturismo e Aventura, por exemplo, eu também posso atrair aquele turista que, em princípio, só iria ao litoral. O Brasil pode ser uma potência em turismo”. Ele achou o formato da Caravana Brasil mais eficaz do que as press trips de que estava acostumado a participar nos Estados Unidos.

O projeto – Conhecer bem para vender mais e diversificar a oferta turística do país no exterior. É esse o conceito da “Caravana Brasil”, uma das estratégias para trazer, no ano de 2007, 9 milhões de turistas estrangeiros ao país e garantir o ingresso de US$ 8 bilhões em divisas, algumas das metas fixadas no Plano Nacional de Turismo. Em 2003, na primeira fase da Caravana, mais de cem operadores puderam conhecer quinze destinos e onze produtos turísticos brasileiros. Neste ano, doze estados foram visitados por mais de cem operadores, entre nacionais e estrangeiros, nas 12 viagens realizadas até agora. A meta é alcançar cerca de 300 profissionais em 21 caravanas em 2004, e lançar três novos produtos brasileiros.

Os onze produtos já identificados para comercialização no exterior são: Golfe, Negócios & Eventos, Cidades Patrimônio, Festas & Eventos, Pesca Esportiva, Mergulho, Aventura, Incentivo, Sol & Mar, Ecoturismo e Resorts. As parcerias da “Caravana Brasil” 2004 são Varig, Resorts Brasil, Bureau de Golfe, Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Bito (Operadoras Brasileiras de Receptivo Internacional), Conventions Bureaux e os governos dos estados e municípios.

22/09/2004 10h30 – Atualizado em 22/09/2004 10h30

O Pantaneiro

O Curso de Básico de Hotelaria tem o objetivo de inserir o profissional das áreas turismo nos conceitos básicos para o gerenciamento de “Meios de Hospedagem”.

A duração do curso será de dois meses contendo um ou dois capítulos por semana, dependendo do tema a ser abordado.

Desenvolvemos o Curso com o objetivo de dar um visão macro de gerenciamento de uma unidade de hospedagem. Para efeito do curso estamos focando as unidades Hoteleiras.

Nossa intenção é a de levar até você informações bastante valiosas, com o objetivo de direcionar o gerenciamento estratégico de uma empresa tão especial dentro do mundo que envolve o mercado turístico.

Revista Turismo

O curso básico de Hotelaria é um produto da Revista Turismo Ltda, com direitos reservados e registro no arquivo na Biblioteca Nacional. É expressamente proibido reproduzir seu conteúdo integral ou parcial sem a autorização dos autores. Contatos por e-mail: [email protected]

A autora deste curso é a Sra. Dagmar Sodré Nunes, Administradora, Analista de Sistemas pós- graduada em Consultoria em Internet, Pedagoga, redatora e Diretora de Conteúdo da Revista Turismo. Adquiriu experiência em cursos trabalhando como professora universitária em diversas instituições, trabalhando no site da Revista Turismo há 5 anos redigindo as matérias sobre “Guia de Negócios em Turismo” que são disponibilizadas no site Top Negócios e alguns jornais conveniados.

22/09/2004 10h12 – Atualizado em 22/09/2004 10h12

Gazeta Mercantil

No Mato Grosso, a euforia com a soja passou e os produtores, assustados com o aumento dos custos de produção, estão refazendo as contas. A conclusão é de que o crescimento de área não deve ser tão exuberante como se imaginava. Se no início do ano os agricultores projetavam aumento de 15% a 20% da área plantada, agora os cálculos são mais modestos e apontam para um crescimento de, no máximo, 5%. “O assunto dominante por aqui não é a falta de chuvas para o início do plantio, mas o aumento de 25% dos custos de produção”, diz Helmute Lawisch, presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde (MT). Ao lado de Nova Mutum, Lucas é um dos primeiros municípios a plantar soja em todo o País.

Segundo Lawisch, o aumento dos custos abrange energia elétrica, defensivos e óleo diesel, mas os grandes vilões são o adubo e as sementes. “Os preços da safra 2004/05 devem ser remuneradores, mas com estes custos nosso lucro e capacidade futura de investir diminuem drasticamente”, diz. Em Lucas, as chuvas esparsas permitiram que apenas seis produtores iniciassem o plantio em 15 de setembro. Agronomicamente, os produtores de Lucas ainda têm dez dias para plantar a safra de verão a tempo de colher em janeiro e plantar a safrinha de milho ou algodão no início do próximo ano.

De acordo com o Departamento de Economia Rural, órgão ligado à secretaria de Agricultura do Paraná, entre 33 produtos pesquisados, o que mais subiu foi a semente de soja. A saca de 50 quilos sofreu reajuste de 63% entre agosto deste ano e igual período do ano passado. Os adubos tiveram reajuste médio de 23% e os defensivos, de 8%. Se fossem ativos nos quais as pessoas pudessem investir, seriam melhor negócio que o dólar, que caiu 1%, ou a inflação, que subiu 7,5% no período. As sementes perderam apenas para a bolsa de valores, que no mesmo período teve alta de 68%. Segundo os fornecedores, as sementes se destacaram nesse ranking porque foram as primeiras a receber o impacto do aumento de custos. “O produtor de cultivares também usou adubos e defensivos e sofreu com o aumento da energia elétrica e do gás, usado na secagem das sementes”, diz Andréia Santos, secretária-executiva da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso.

A indústria de adubos se defende lembrando que só está repassando o aumento dos preços do petróleo, que chegou a US$ 44 o barril, maior patamar desde a primeira guerra do Golfo, no início dos anos 90. “A queda dos preços das commodities e o aumento do adubo aconteceram praticamente ao mesmo tempo, e acabaram impactando o produtor”, diz Eduardo Daher, secretário-executivo da Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda).

Daher diz que outras dificuldades estão se somando, com dificuldade de acesso tanto ao crédito oficial quanto ao privado. “O governo está mais criterioso e a indústria esmagadora, após o calote de 2003, se tornou muito conservadora”, diz.

Menor uso de tecnologia?

Em Nova Mutum (MT), Enio Comin, presidente do sindicato rural, garante que o uso de tecnologia na região será 20% menor. “Os recursos oficiais, que tradicionalmente são liberados entre maio e junho, saíram somente em agosto. Com isso, a compra de insumos foi concentrada e os preços subiram muito”, diz. “O resultado é que muita gente não conseguirá comprar a quantidade de adubo planejada e vai reduzir o consumo”, afirma.

Coincidência ou não, as vendas de adubos em agosto foram 5,1% menores em relação a igual período do ano passado e totalizaram 2,6 milhões de toneladas, informa a Anda. “Ainda é muito cedo para se dizer o motivo. Pode ser menor uso de tecnologia ou conseqüência do atraso na liberação de crédito”. 

22/09/2004 10h05 – Atualizado em 22/09/2004 10h05

Agência Brasil

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) já finalizou a compra dos livros didáticos que serão utilizados em 2005 no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Mais de 93 milhões de livros serão utilizados por 35 milhões crianças que estudam nas escolas públicas do país.

O FNDE, órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) responsável pelas compras, gastou R$ 620 milhões para adquirir exemplares que serão distribuídos para os alunos de 5ª à 8ª séries, nas disciplinas de português, matemática, ciências, história e geografia.

Além disso, 3 milhões de alunos do primeiro ano do ensino médio, de escolas públicas das regiões Norte e Nordeste, receberão livros nas disciplinas de português e matemática.

“Um dos grandes desafios para expansão do livro didático é a expansão do ensino médio para todo país”, afirmou ele.

No total, 13 editoras participaram do processo de compra dos livros e deverão enviar o material diretamente às escolas. A expectativa do FNDE é de que os livros didáticos comecem a chegar nos estabelecimentos de ensino em dezembro deste ano.

O processo se estenderá até o final de janeiro, quando todas as escolas já deverão ter recebido o material didático.

22/09/2004 10h03 – Atualizado em 22/09/2004 10h03

Agência Brasil

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, envia hoje para o Haiti dois kits com medicamentos para atender à população do país atingida pela tempestade tropical Jeanne, ocorrida no último domingo (19).  Os kits – com peso total de 765 quilos e compostos por antibióticos, analgésicos, antitérmicos, antiinflamatórios e dois tipos de soro (glicosado e de reidratação) – serão embarcados em um avião da Força Aérea Brasileira. O vôo saiu hoje, às 8h, do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, com destino a Porto Príncipe, capital haitiana.     

22/09/2004 10h00 – Atualizado em 22/09/2004 10h00

APN

O governador Zeca do PT participa, às 10h30, da solenidade de inauguração das novas instalações do Detran no Shopping Campo Grande. A nova agência, de 85m2, está sendo entregue dentro da programação da Semana Nacional de Trânsito.

22/09/2004 09h57 – Atualizado em 22/09/2004 09h57

Agência Câmara

Está prevista para hoje a instalação da comissão mista que vai analisar a Medida Provisória (MP) 214/04. A MP inclui o biodiesel na matriz energética brasileira para ser usado como combustível misturado ao óleo diesel. O biodiesel é inteiramente renovável e degradável, já que é derivado de óleos vegetais ou de gorduras animais. A MP também modifica a lei que trata da fiscalização das atividades relativas ao abastecimento nacional de combustíveis para garantir que tal fiscalização contemple também o biodiesel.

A reunião está marcada para as 14h30, na sala 13 da ala Senador Alexandre Costa, no Senado Federal.

22/09/2004 09h55 – Atualizado em 22/09/2004 09h55

Terra

A empresa japonesa Dai Nippon Printing Company lançou uma máquina de lavar roupas capaz de ler etiquetas especiais. Além disso, o aparelho é capaz de avisar sobre o melhor método de limpar uma peça de roupa específica. Conforme a companhia, a máquina pode também informar quantas vezes a roupa já foi lavada em toda sua vida útil e de que material é feita. A máquina possui também um visor de cristal líquido (LCD) e conexão com a Internet, de modo que pode enviar um e-mail ou uma mensagem de texto SMS avisando o usuário tão logo a roupa esteja lavada. Inicialmente, o lançamento será comercializado somente no Japão. A faixa de preços para o produto ainda não foi anunciada.

22/09/2004 09h40 – Atualizado em 22/09/2004 09h40

Assomasul

A nova diretoria do Conselho Municipal de Alimentação Escolar toma posse hoje,  às 8h, em solenidade no Auditório da Coordenadoria de Assistência aos Órgãos Colegiados (Caoc).

Criado em julho de 1995, o organismo tem a finalidade de acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução do Programa Municipal de Alimentação Escolar tanto por parte da Coordenadoria de Abastecimento Alimentar (Coali) quanto pelas escolas da Rede Municipal de Ensino e centros de educação infantil (Ceinf) e entidades parceiras.

O CMAE é composto por 14 membros de órgãos públicos e de organizações não-governamentais. Tomam posse como titulares Teresa Cristina Siqueira Borges Martins (Semed), Luciana de Souza Brittes (Câmara), Maria Augusta Coimbra da Silva (ACP), Tânia Mariua Ferraciolli Soares (ACP), Luiz Reynaud (Associação de Pais e Mestres , escola Danda Nunes), Creusa Fernandes Marques da Silva (Escola Municipal Imaculada Conceição), Cláudia Arguello (Associação de Moradores do Bairro Ana Maria do Couto.

O Conselho Municipal de Alimentação Escolar foi criado inicialmente em 1995 como órgão proponente, porém no ano de 2000 passou a ser deliberativo com a finalidade de auxiliar o Executivo Municipal na execução do Programa de Municipalização da Alimentação Escolar.

O Programa atende critérios estabelecidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE que repassa recursos financeiros destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos.

Em Campo Grande, o programa atende 85 mil alunos de escola municipais, centros de Educação Infantil (Ceinfs) e instituições conveniadas. De acordo com o coordenador de Abastecimento Alimentar da Prefeitura, Danilo Figliolino o programa tem contribuído de forma significativa para a redução da evasão e repetência escolar, assim como para a formação de bons hábitos alimentares.  

22/09/2004 09h39 – Atualizado em 22/09/2004 09h39

Assomasul

Os ministros Olívio Dutra, das Cidades, e Marina Silva, do Meio Ambiente, lançam o Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta, a partir das 9h, na parte externa entre os dois ministérios.

O objetivo é estimular a implantação de sistemas de ciclovias nos municípios brasileiros. O lançamento faz parte da programação da 4ª Jornada Brasileira “Na Cidade Sem Meu Carro”, que será realizada hoje em Brasília e em outras capitais. Na mesma solenidade será lançado o caderno “Fumaça Preta: Uma Proposta de Ação Municipal”. Participam representantes dos ministérios da Cultura e do Esporte. 

22/09/2004 09h25 – Atualizado em 22/09/2004 09h25

Reporter MS

O ministro da Saúde, Humberto Costa, lança a campanha publicitária de esclarecimento sobre a tuberculose, às 10h30, no anexo do ministério.

Participam da solenidade o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e o ator Pedro Cardoso.