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Maurício Arruda assina 2ª feira ordem para asfalto da MS 306

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15/09/2002 08h19 – Atualizado em 15/09/2002 08h19

Obra de pavimentação de trecho da rodovia que liga Chapadão do Sul a Costa Rica está orçada em R$ 10,4 milhões

Campo Grande – O secretário de Infra-Estrutura, Maurício Arruda, assina na segunda-feira a ordem de serviço para início das obras de pavimentação da rodovia MS 306, numa extensão de 31 quilômetros, entre Chapadão do Sul e a localidade de Pouso Frio, em direção a Costa Rica. A obra será executada pela construtora Elma Engenharia e está orçada em R$ 10.488.754,41, segundo o diretor-presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Heitor Patrocínio. No mês passado o governo do Estado licitou, também, a pavimentação do primeiro trecho de 25 quilômetros da MS 080, entre Corguinho e Rio Negro.

Queda em pedreira mata jovem em Santa Cruz do Sul

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15/09/2002 08h14 – Atualizado em 15/09/2002 08h14

Dois jovens caíram de uma pedreira desativada, próxima ao Morro da Cruz, em Santa Cruz do Sul, à meia-noite dessa sexta-feira. Quando o Corpo de Bombeiros e a Brigada Miliar chegaram ao local, o estudante André Alves já estava morto.

A estudante Márcia Regina de Moraes, de 16 anos, foi levada às pressas para o Hospital Santa Cruz. A jovem permanece internada em estado regular na manhã deste sábado, 14 de setembro.

O casal caiu de uma altura de 15 metros.

Brasil exporta experiência do voto eletrônico

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15/09/2002 08h09 – Atualizado em 15/09/2002 08h09

Agência Brasil

Brasília – O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Cesar Gaviria, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, Nélson Jobim, firmaram convênio de cooperação técnica para levar a cabo projetos piloto de automatização do voto em países que estejam interessados em implantar este sistema que já funciona com eficácia no Brasil.

Com a execução desses projetos se pretende que as autoridades dessa área modernizem os procedimentos que se aplicam aos processos eleitorais, tais como a votação, apuração, totalização e e transmissão dos resultados, ao mesmo tempo em que facitam o trabalho dos membros da mesa.

Nas eleições municipais realizadas em 18 de novembro passado, no Paraguai, foi executado, com êxito total, um plano piloto de automatização do voto, fato que estimulou a OEA e o governo brasileiro a assinarem um outro convênio para atender às solicitações de cooperação técnica que venham a ser recebidas de tribunais eleitorais de outros estados-membros da OEA.

A iniciativa remete ao Plano de Ação da Cúpula das Américas, realizada em Quebec (Canadá), no ano passado, que destacou “a necessidade de intercambiar práticas e tecnologias ótimas para incrementar a participação cidadã nos processos eleitorais, inclusive nos procedimentos de votação e escrutínio”.

Sheila Carvalho faz preço de biquíni subir

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15/09/2002 07h52 – Atualizado em 15/09/2002 07h52

Só mesmo um corpo ma-ra-vi-lho-so como o de Sheila Carvalho para supervalorizar um bíquini que, nas lojas, não custaria mais que 100 reais.

Bem, bastou o biquininho permanecer por alguns minutinhos no corpo malhado da morenaça para que seu valor aumentasse violentamente.

O pedaço de pano está sendo leiloado no site Mercado Livre e o lance mínimo é de nada mais, nada menos que 5 mil reais!

E aí, quem dá mais?

Thyrso e Manuela dão uma de modelo

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15/09/2002 07h52 – Atualizado em 15/09/2002 07h52

O casal Thyrso e Manuela desde que saíram do Big Brother Brasil vivem inventando moda para o namoro não cair na rotina.

Agora eles vão estar na moda literalmente. É que os dois vão desfilar juntinhos no Shopping ABC, em Santo André.

Os desfiles acontecerão entre os dias 25 e 27, e trarão as tendências primavera-verão 2002/2003.

Manu parece já estar se acostumando com suas performances de modelo. Mas como será que Thyrso vai se sair?

Fãs escolhem o perfume de Zezé e Luciano

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15/09/2002 07h50 – Atualizado em 15/09/2002 07h50

Você é fã de Zezé e Luciano? Então saiba que os dois acabam de virar perfume. Isso mesmo, Amor Selvagem é o nome da fragrância que está sendo lançada hoje na Feira de Cosmética que está rolando em Sampa.

De acordo com Luciano, o perfume é também um afrodisíaco com fragrância forte e que a mulher “deve usar em todo o corpo”.

Zezé disse que o perfume foi todo bolado por fãs:

  • Quando me convidaram para ter um perfume achei estranho, tenho mais a ver com botas, moda country, mas falei para consultarem nosso fã-clube. Elas acabaram escolhendo o cheiro, a embalagem e até o nome. É um perfume feito por fãs para as fãs.

O produto chega às lojas nesta semana.

Oito mil americanos compraram terras no Pará

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15/09/2002 07h42 – Atualizado em 15/09/2002 07h42

Carlos Mendes

A prisão, pela Polícia Federal, do casal de missionários norte-americanos Donald Elmo Davis e sua mulher, Mary Lanetta Davis, e do brasileiro João da Cruz Veloso, levantou o véu de uma questão que está se tornando comum: a venda de terras e bônus de preservação ambiental pela Internet. Para a PF, não há dúvida de que se trata de golpe. No caso da Rainforest Preservation Foundation, o golpe pode alcançar quatro milhões de hectares, equivalente ao tamanho dos Estados de Alagoas e Sergipe. Mais de oito mil americanos compraram pedaços do Pará, segundo Donald Davis.

As cotas de preservação eram comercializadas a U$$ 25, U$$ 50, U$$ 70 e U$$ 100 por Donald Davis e seus sócios. O comprador de uma cota podia se declarar um salvador da floresta amazônica. O negócio corria muito bem até que o empresário texano Eldrigde Wayne Jones, resolveu denunciar ter sido lesado pela Rainforest Foundation e seu braço brasileiro, a Fundação de Preservação da Floresta Amazônica (Fundamazon). Jones procurou o advogado Walmick Roberto Melo e contou o que sabia. O advogado ouviu a história e resolveu agir. “Eu entreguei à Polícia um dossiê volumoso, com todas as provas. Era tanto papel que nem tive tempo de tirar cópia”, contou Melo.

Indícios – Jones alega ter sofrido prejuízo de quase U$$ 1 milhão (R$ 3,1 milhões) ao comprar áreas oferecidas pelos Davis e Veloso. Os três acusados tiveram, neste final de semana, a prisão temporária decretada pelo juiz substituto da 4ª Vara Federal, Antônio Carlos Campelo. Ele se convenceu da existência de “indícios veementes” contra os três, para decretar a prisão por cinco dias. Findo esse prazo, eles poderão ser soltos e responder ao processo em liberdade. A PF também pode pedir a preventiva se tiver provas suficientes para encaminhar novo pedido à Justiça Federal.

O advogado Miguel Brasil, defensor dos acusados, ingressou na sexta-feira com um pedido de habeas corpus, alegando que seus clientes não praticaram fraude. “O que houve foi uma briga de sócios e um deles resolveu acusar o outro. Isso nem é caso da alçada da Polícia Federal”, disse Brasil. Ele entende que houve cerceamento de defesa dos acusados. “Eles foram expostos na mídia como se fossem bandidos e recolhidos numa cela junto com traficantes de drogas”.

Fuga – O pedido de Miguel Brasil foi julgado por Campelo na noite de sexta-feira. Ele negou a soltura dos acusados com o argumento de que Donald Davis e sua mulher, por serem estrangeiros, podem fugir do Brasil. O advogado prometeu ingressar com um recurso no TRF, em Brasília, para soltar seus clientes.

Depois das prisões, agentes da PF apreenderam documentos e mapas de terras, numa casa em Benevides, onde os americanos costumam ficar quando estão no Brasil. O delegado Raimundo Freitas mandou traduzir a documentação do inglês para o português. Ele disse que se houver algum tipo de dificuldade na checagem de informações sobre a negociação com as terras amazônicas no exterior, a PF pedirá a ajuda da Interpol. Freitas afirma que a PF agiu dentro da lei e que não houve nenhum cerceamento de defesa dos acusados. A suposta fraude, mais uma vez, envolve o cartório de registro de imóveis Moreira, do município de Altamira, hoje sob intervenção do Tribunal de Justiça do Estado. A documentação foi obtida no cartório Moreira em 1995. Uma área que nunca existiu no município de Aveiro, segundo o delegado, aparece com sua escritura registrada naquele cartório.

“Rainforest é uma fraude”, diz Jones na Polícia Federal

Em depoimento na sede da PF, Eldrigde Jones contou ter conhecido Donald Davis há 13 anos, no Rio. “Eu o convidei para servir de intérprete, pois pretendia adquirir aço para a minha empresa nos EUA”. Depois disso, ficou nove meses sem falar com Davis, até que um dia recebeu um telefonema dele pedindo para que o ajudasse em uma fundação de preservação de floresta, a Rainforest Foundation, com sede em Fort Wort. O trabalho seria os dois viajarem ao Brasil para comprar terras visando à preservação. Em Belém, ficaram hospedados no Hotel Sagres. “Ficamos durante duas semanas, pensando numa maneira de ganhar dinheiro sem devastar a floresta. A idéia inicial foi aproveitar a madeira que ficava submersa nos rios próximos ao balneário de Mosqueiro. Depois, cada um retornou à sua cidade nos EUA, mantendo contato telefônico duas vezes por semana.

“Numa dessas conversas, o Donald Davis falou que queria meu dinheiro para comprar terras no Brasil destinadas à preservação. Ele me disse que a cada 25 dólares que eu doasse, um acre de terra seria preservado. As terras adquiridas ficariam às margens do Tapajós. Aceitei a proposta, pagando 500 dólares”. Segundo Jones, dois anos depois já estava pagando 35 mil dólares a Davis. No total, foram seis pagamentos por ano, até 1994. O total, ficou em 400 mil dólares. Além do mapa da área a ser preservada, Davis forneceu a Jones um relatório descritivo do local, que teria 341.490 acres (120 mil hectares). “Não cheguei a visitar a área, embora tivesse vindo ao Brasil duas ou três vezes por ano naquele período”.

Jones revelou que em 1995 constituiu a empresa Jonave Financial Group, estabelecida nas ilhas Caiman. O objetivo era retirar de toras de madeira dos rios Guamá, Acará, Capim, Moju, Pacajá, Anapu, Tocantins e Xingu. Um dos sócios dele na empresa era Donald Davis, além de Tom Heath e João Veloso. “Ela nunca executou nenhum serviço e existia só no papel. Em novembro de 96, descobri que a empresa teve seu registro adulterado na Jucepa com uma procuração falsa”. Foi quando Jones parou de contribuir e resolveu denunciar a empresa.

Defesa – O pastor Donald Davis se defende da acusação de fraude, relatando no depoimento na PF sua relação com Eldrigde Jones, que o apontou como mentor do golpe. “Quando criei a Rainforest Foundation e outra fundação no Pará, a idéia era adquirir os terrenos disponíveis e preservá-los da ação do homem”. Sobre os recursos da entidade, disse ser responsável pela arrecadação do dinheiro junto a escolas, clubes, empresários e igrejas, onde profere palestras e apresenta materiais de propaganda. Davis contou que o dinheiro arrecadado é remetido para João Veloso, presidente da Rainforest no Brasil. Ele acha que as terras adquiridas para preservação são registradas em cartório por Veloso. E revelou que mais de oito mil norte-americanos já contribuíram para a preservação da Amazônia, pagando valores entre 20 e 25 dólares.

Dos 200 mil dólares que estima tenham sido arrecadados durante esse tempo, Davis não soube dizer quanto foi remetido para o Brasil. O pastor cita Jones como um dos contribuintes. Essa contribuição foi com dinheiro em espécie, para a compra de uma balsa e um barco para retirar madeira do fundo do rio, em Breves. No total, a contribuição alcançou U$$ 65 mil.

Os piores vírus do mundo

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15/09/2002 07h29 – Atualizado em 15/09/2002 07h29

PC World

Minhocas ajudam os jardineiros, curandeiros usam sanguessugas para melhorar a saúde de seus pacientes, mas não existe nenhum benefício vindo de um worm (verme) ou vírus de computador. Essas pragas se tornaram extremamente perigosas e com fácil propagação nos últimos dois anos, se proliferando pelo ciberespaço e causando prejuízos de bilhões de dólares.

Algumas das diferenças entre os tipos diferentes de código malicioso são difíceis de notar, mas o vírus clássico de computador é um pedaço de código oculto que ordena ao seu micro que faça algo que você não faria normalmente. Sem seu conhecimento, um vírus pode apagar programas e informações em seu disco rígido e até deixar alguém desconhecido tomar conta da sua máquina remotamente. Um vírus se replica ao se esconder em programas ou arquivos de sistema.

Worms são outro tipo de programas desviados que se espalham tipicamente por e-mail ou programas de chat na Internet. Com a ajuda de usuários sem proteção e seus catálogos de endereços, worms como o Klez se espalham de maneira explosiva. Os worms mais antigos não mudavam arquivos de sistema ou destruíam dados. Mas eles foram ficando cada vez mais sofisticados, e os mais recentes começaram a se comportar como vírus, causando um estrago considerável. O Klez, por exemplo, pode apagar arquivos e criar um mecanismo para fazê-lo rodar quando o sistema esta inicializando.

Uma terceira classificação de código maligno é a dos cavalos de Tróia. Esse programa destrutivo finge ser um aplicativo ou arquivo inocente, como um protetor de tela ou uma fotografia. Diferente dos vírus e dos worms, os cavalos de Tróia não se replicam.

Alguns vírus e worms não vão destruir as suas informações, enquanto outras fazem um tremendo estrago. Por exemplo, o vírus LoveLetter sobrescrevia arquivos e inseria código viral em discos rígidos há dois anos. “Até o ponto que os criadores de vírus podem chegar, o céu é o limite”, afirma April Goostree, gerente de vírus da McAfee.com. “Na indústria antivírus, nunca dizemos document.write Chr(39)nuncadocument.write Chr(39) de novo. Porque enquanto você diz isso, logo estará errado. Ninguém pode descobrir o que o próximo vírus vai fazer”.

Trazemos aqui uma lista dos dez piores vírus e worms de todos os tempos.

10 – Sircam

O Sircam surgiu em julho de 2001 em PCs rodando Windows 95,98 e Me. O worm apareceu em caixas de entrada de correio eletrônico com um arquivo anexado. O corpo da mensagem estava em inglês ou espanhol e perguntava “Hi! How are you?” e “Hola, como estas?”. Se o arquivo fosse executado, o Sircam se instalava no computador infectado, então escolhia alguns documentos ao acaso e os mandava para os endereços capturados no catálogo de endereços. Ocasionalmente ainda apagava arquivos e encha o disco rígido com arquivos inúteis.

9 – Code Red

O Code Red explodiu na metade de 2001, infectando centenas de milhares de computadores, principalmente em redes corporativas. O Code Red aproveitava uma brecha no software Internet Information Server (IIS), usado em servidores de Internet, e então buscava a Web por sistemas vulneráveis à infecção e continuar o processo. O worm usou PCs contaminados como armas em ataques denial of service, inundando um Web site com um temporal de pedidos de informação. O alvo original era o site oficial da Casa Branca norte-americana, mas oficiais do governo conseguiram mudar o endereço IP do site para frustrar o ataque.

O worm explorava uma falha no IIS (que foi consertada com um patch da Microsoft) que permitia a intrusos rodar código arbitrário no computador das vítimas. Muitas variantes desse worm ainda existem.

8 – Benjamin

Benjamin faz parte de uma nova geração de worms e surgiu em maio de 2002. Ele afetava usuários do programa de troca de arquivos Kazaa. Esperto, fingia ser um arquivo de música ou um filme. Os usuários do Kazaa pensavam que era um arquivo de mídia ao fazer o download para suas máquinas, mas era um impostor. Então ele entrava na pasta de compartilhamento do Kazaa e a enchia com cópias dele mesmo fingindo ser arquivos de música ou filmes, para outros usuários fazerem o download. O Benjamin congestionou a rede do sistema e encheu os discos rígidos de muita gente.

7 – Nimda

Também conhecido como Concept Virus, o Nimda apareceu em setembro de 2001, atacando servidores e PCs. O worm modificava documentos de Web e arquivos executáveis para depois criar inúmeras cópias dele mesmo. A praga se espalhou como um anexo escondido em uma mensagem de e-mail em HTML que se executava logo que o destinatário abria a mensagem (diferentemente de vírus em anexo que precisam ser executados ao clicar no arquivo e abri-lo). Ele também se movia de servidor em servidor pela Web, infectando drives compartilhados em redes, e era baixado automaticamente em sites com servidores infectados. Nimda logo inspirou uma legião de imitadores que seguiam o mesmo padrão.

6 – Anna Kournikova

O worm Anna Kournikova (ou VBS.SST@mm) surgiu em fevereiro de 2001 e não causava perda de dados. Embora quisesse divulgar o nome da jogadora russa de tênis, ele deixou muitos usuários domésticos e corporativos com vergonha. Ele aparecia nas caixas de e-mail do Microsoft Outlook com um arquivo anexado, supostamente uma foto de Kournikova. O arquivo anexado se provou irresistível. O resultado? Ao clicar no falso arquivo, o worm se auto-enviava para todos os e-mails cadastrados no catálogo de endereços do Outlook da vítima. O Kournikova também trouxe uma multidão de variantes.

Muitos criadores de vírus nunca foram identificados, mas o holandês Jan de Wit, de 21 anos, admitiu que lançou o worm. Ele agora está apelando de uma sentença que o condenou em setembro de 2001 a prestar 150 horas de trabalhos comunitários.

5 – Explorer.zip

O worm Explorer.zip surgiu na metade de 1999, seguindo os passos do Melissa. Ele apagava arquivos do Word, Excel e PowerPoint e alterava ao acaso outros arquivos. Como o Melissa (veja abaixo), o Explorer viajava em e-mails que pareciam ser de alguém que o destinatário conhecia. A mensagem incluía um arquivo que, se ativado, mostrava uma mensagem falsa de erro. Diferente do Melissa, não usava o Outlook para juntar endereços de e-mail. Em vez disso, espiava a caixa de entrada do micro infectado e mandava respostas automáticas aos remetentes, usando o mesmo assunto da mensagem original.

4 – Magistr

Magistr é um dos vírus mais complexos que atingiram a Internet. Suas vítimas, usuários do Outlook Express, eram fisgadas por um anexo de e-mail infectado. Descoberto em março de 2001, o vírus mandava mensagens falsas para todos os endereços no catálogo do micro infectado. Em anexo, iam arquivos escolhidos ao acaso no disco rígido com um arquivo executável com o Magistr. Esse vírus não se espalhou como muitos outros, mas era muito destrutivo. Ele sobrescrevia discos rígidos e apagava a CMOS e a BIOS, impedindo o sistema de ligar. Também continha recursos que evitavam mudanças em sua programação, tornando-o difícil de detectar e destruir.

3 – Melissa

O vírus Melissa inundou redes corporativas com uma maré alta de e-mails em março de 1999. Pelo Microsoft Outlook, quando o usuário abria uma mensagem de e-mail com o anexo em Word infectado, o vírus era enviado para os primeiros 50 nomes no catálogo de endereços da vítima. O e-mail enganou muita gente porque trazia o nome de algum conhecido do destinatário e se referia a um documento que supostamente ele requisitou.

Tanto tráfico gerado tão rápido que empresas como Intel e Microsoft tiveram de desligar seus servidores de e-mail. O vírus Melissa foi o primeiro capaz de pular de uma máquina para outra e é outro bom exemplo de um vírus com múltiplas variantes.

2 – Klez

O dia 6 de setembro marca um ano que o worm Klez foi detectado.
Ele se distribui como um vírus, mas às vezes age como um worm, outras como um cavalo de Tróia. Klez não é tão destrutivo como outros worms, mas sua rapidez em se espalhar e a dificuldade em exterminá-lo o fez ainda estar em atividade. De fato, até agora, nenhum outro vírus ficou em circulação como o Klez. Ele às vezes se disfarça de uma ferramenta para remover worms. Pode corromper arquivos e desabilitar programas antivírus, rouba dados do catálogo de endereços, os mistura e verifica repetições entre remetentes e destinatários para um novo round de infecção.

1 – LoveLetter

LoveLetter é o worm que todos aprenderam a odiar na segunda metade de 2000. A infecção afetou milhões de computadores e causou mais prejuízos que qualquer outro vírus até agora. A infecção chegava por e-mail, chats na Web e outros sistemas de compartilhamento de arquivos. O worm mandava cópias dele mesmo pelo catálogo de endereços do Microsoft Outlook e o e-mail incluía um arquivo executável com o ssunto “ILOVEYOU”. Ele tinha a capacidade de sobrescrever diversos tipos de arquivos, incluindo os do tipo .gif e .jpg. Ainda modificava a página inicial do Internet Explorer, mudava chaves de registro e escondia MP3 nos sistemas afetados.

Como se defender

A melhor defesa contra vírus é o ataque. Sem proteção, os worms de computador podem se espalhar rapidamente. De pequenos incômodos a grandes epidemias que atacam até grandes Web sites, esses invasores nos custam alguns bilhões de dólares. Aqui vão algumas dicas para ajudá-lo a deixar esses problemas longe do seu PC:

1 – Não abra nenhum arquivo anexado ao e-mail que parece suspeito ou venha de remetentes desconhecidos. Fique de olho nas mensagens de seus conhecidos, principalmente aquelas que você sabe que eles não usariam normalmente.

2 – Instale um programa antivírus como o Norton AntiVirus, da Symantec, ou o VirusScan, da McAfee. E reserve tempo para instalar atualizações desses programas no seu PC.

3 – Visite sites como o Symantec Security Response e o McAfee.com Virus Information. para os últimos alertas de segurança das empresas e instruções para se livrar dos vírus.

4 – Fique alerta com os patches de correção de outros fabricantes de software para evitar novas ameaças e vulnerabilidades na programação. Ao registrar o software após a compra, você será notificado quando esses updates estão disponíveis. Também se certifique que instalou os updates críticos e as correções disponíveis no Windows Update.

5 – Visite sites de especialistas para ficar atualizado nas notícias sobre vírus. O CERT Coordination Center da Universidade Carnegie Mellon é um bom lugar para encontrar dados sobre os últimos alertas de vírus e vulnerabilidades. A organização publica, em inglês, estatísticas e alertas de segurança.

Carandiru, o fim de um inferno de 46 anos

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15/09/2002 07h21 – Atualizado em 15/09/2002 07h21

Leandro Mazzini

Repórter do JB

Quando criança, o médico Drauzio Varella passava na porta da Casa de Detenção e ficava document.write Chr(39)document.write Chr(39)fascinadodocument.write Chr(39)document.write Chr(39) com o lugar. Hoje, já consagrado, não vai ouvir mais o eco de canecos nas grades com que se acostumou durante os 13 anos de trabalho voluntário no presídio chamado de document.write Chr(39)document.write Chr(39)inferno terrenodocument.write Chr(39)document.write Chr(39). Depois de 46 anos, o complexo que já abrigou cerca de 8 mil presos, foi palco de numerosos motins, de fugas e de uma chacina que entrou para a História do país, vai fechar suas celas. Os últimos 76 detentos deixam hoje, às 9h, a maior penitenciária do Brasil.

Drauzio Varella lembra os momentos vividos nos pavilhões, quando assistia os detentos doentes:

  • De bom, guardo a experiência de vida, que não foi pequena. Tive uma visão mais completa da sociedade brasileira. Tornei-me amigo de carceireiros e de alguns detentos, com quem não tenho mais contato. De mau, as cenas de violência, os corpos que atestei e as mortes por Aids. Não há pior morte que a de um homem morrendo trancado numa cadeia.

O governo de São Paulo planeja a implosão de três dos sete pavilhões, inclusive o de número nove, onde aconteceu o episódio conhecido como document.write Chr(39)document.write Chr(39)massacre do Carandirudocument.write Chr(39)document.write Chr(39). Em outubro de 1992, 340 soldados da Polícia Militar invadiram o pavilhão, onde acontecia um motim, e mataram 111 detentos. A implosão será uma forma de apagar a tragédia que abalou o mundo. No local, será construído o Parque da Juventude, área planejada para esportes e lazer. Drauzio Varella, autor do best-seller Estação Carandiru, que conta sua convivência com os detentos, daria outro fim ao presídio.

  • Em princípio me agrada, porque haverá no local um grande parque. Mas sou contra a implosão total, porque é uma parte da nossa História. Nestes anos de cadeia, vi morrer muito mais que 111 presos.

Depois de rebeliões simultâneas em 29 unidades prisionais do Estado, em fevereiro de 2001, entre elas o Carandiru, o governo federal investiu R$ 100 milhões na construção de 11 presídios no interior de São Paulo, totalizando 8.256 vagas, a fim de desativar a Casa de Detenção. A maioria dos presos já foi transferida. Durante as recentes vistorias nas celas, os policiais encontraram objetos deixados por eles, como bilhetes de acertos de contas e cartas de amor a mulheres e namoradas.

Apesar de sair de cena, o Carandiru deixará influências no trabalho de Drauzio Varella:

  • Vou continuar a atender na Penitenciária do Estado, que fica atrás do Carandiru.

Patrícia Pillar: document.write Chr(39)Meu papel quem dá sou eu

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15/09/2002 07h19 – Atualizado em 15/09/2002 07h19

Joaquim Ferreira dos Santos

Repórter do JB

A sala do apartamento de Patrícia Pillar, no Jardim Botânico, não tem quadros na parede – apenas uma enorme bandeira nacional que seu marido, Ciro Gomes, ganhou no Nordeste. Atriz, a Luana camponesa da novela O Rei do Gado, Patrícia tirou a arte também das paredes da sua vida e entrou por completo na campanha política.

  • Tenho orgulho de estar ao lado de uma pessoa limpa, honesta, que tem um trabalho realizado e se propõe a fazer um sacrifício de assumir o Brasil do jeito que está – diz.

Patrícia, 38 anos, operou um câncer no seio, no início do ano, depois de um dramático depoimento público sobre a doença e a necessidade de todas as mulheres realizarem exames preventivos. O cabelo, desbastado pela quimioterapia, está voltando a crescer. Aos poucos, Patrícia recupera o visual de uma das mais belas mulheres de sua geração. Por enquanto, a ginástica ainda está proibida, pois o coração dispara no meio de algum exercício aeróbico. De resto, vida normal, a ponto de fumar quatro cigarros por dia. Os médicos dão o câncer como dominado.

Na intimidade, Patrícia chama Ciro de document.write Chr(39)document.write Chr(39)Carinhadocument.write Chr(39)document.write Chr(39) e, apaixonada, é capaz de alinhar uma dezena de adjetivos seguidos para exaltar sua dignidade pública e elegância privada. Moram juntos. Patrícia assegura que a imagem de nordestino machista é obra do marketing da oposição.

  • Ele é delicado, romântico. O primeiro vestido que me deu caiu como uma luva, e isso é uma coisa difícil. Sinto o coração, a emoção dele.

O casal, sempre de mãos dadas e trocando carinhos, pode ser visto com freqüência na pizzaria Capricciosa, também no Jardim Botânico. Patrícia, que deu esta entrevista ao Jornal do Brasil, usando uma camiseta estampada com o desenho do Pequeno Príncipe, está lendo um livro com uma coleção dos 100 maiores discursos de todos os tempos. Selecionou um trecho de Péricles e lê, alto: document.write Chr(39)document.write Chr(39)Só o amor da glória não envelhece. Na idade avançada o principal não é o ganho, como alguns dizem. Mas ser honradodocument.write Chr(39)document.write Chr(39). Depois completa: document.write Chr(39)document.write Chr(39)Eu adoro isso.document.write Chr(39)document.write Chr(39)

  • Qual é o seu papel na campanha de Ciro Gomes?

  • Meu papel quem dá sou eu. Bolo as minhas coisas, dou palpite. Ele nunca me pediu nada, para responder de um jeito ou de outro. O livro dele, por exemplo, foi idéia minha.

  • O Ciro disse que seu papel era dormir com ele.

  • Coitado, sabe o que aconteceu ali? Tinha sido uma coletiva ótima, altíssimo nível, ele falou super bem de mim, fiquei comovida. Aí ele brincou com esse negócio. Porque a gente tem dormido muito é em avião, um no ombro do outro. Foi ingênuo. Fez uma brincadeira de marido e mulher, e ele pode brincar quantas vezes quiser. Não vamos ser hipócritas.

  • Qual a importância de um candidato à presidente mostrar sua mulher?

  • Eu acho que a pessoa é na rua o que é em casa. Os meus pais sempre me diziam: document.write Chr(39)document.write Chr(39)Não faça na rua o que você não faz em casadocument.write Chr(39)document.write Chr(39). Se o eleitor sabe como o candidato é como pai, como filho, como marido, como amigo, isso passa uma informação importante.

  • E como é o Ciro?

  • Um espetáculo de pessoa.

  • Não é pavio curto?

  • Ele é indignado. É humano. É explosivo. As pessoas é que estão virando robôs. Só agem de acordo com o que o marqueteiro diz que é para falar. Eu vou admirar gente assim? Eu admiro gente com idéia própria e não aquele que obedece ordens do marqueteiro mais qualificado: document.write Chr(39)document.write Chr(39)Ô, diz lá que ele é pavio curto, porque as pessoas tem medo. Por causa do Collordocument.write Chr(39)document.write Chr(39).

  • Como você se sente com isso?

  • Fico indignada também. Ver o seu marido, uma pessoa que você conhece, sendo vítima de uma propaganda covarde dessas. Perseguido. Sempre tem alguém provocando.

  • Por exemplo?

  • No outro dia o Ciro apresentou um projeto para erradicar a fome no Brasil através do feijão. Era um projeto viável com apenas 1% do que se paga da dívida externa. Uma coisa linda. Quando ele terminou de expor, sabe qual foi a primeira coisa que perguntaram? document.write Chr(39)document.write Chr(39)Quer dizer que você disse que tem corrupção no Brasil?document.write Chr(39)document.write Chr(39) Ciro disse que o assunto ali era outro, era 30 milhões de pessoas passando fome no país, pediu respeito. Sabe que aconteceu? Eu vi. Dez microfones saindo, um a um. Loucura! Será que a gente se tornou fria, cínica, diante dessas coisas?!

  • Por que acontece isso?

  • O Ciro gosta de se expor e as pessoas estão procurando se defender, se colocar numa redoma e falar o que as pessoas querem ouvir. Mudam de idéia de acordo com a platéia. Ele é generoso, se expõe e às vezes é mal interpretado. Quando ele disse document.write Chr(39)document.write Chr(39)quem paga ágio é otário e quem cobra é ladrãodocument.write Chr(39)document.write Chr(39), as pessoas entenderam que eram otárias de ir lá comprar um carro com 30% de ágio fazendo mal para o seu país. Lá no Japão as pessoas compram arroz mais caro, mas compram porque não querem deixar de produzir arroz no país delas. Acho que a gente perdeu esse sentido de nacionalismo, de defesa do Brasil. O Ciro, não. Olhe o jeito que deixaram as nossas Forças Armadas?! Temos que estar preparados para defender o nosso país.

  • Defender de quem?

  • De quem?! Nós temos a água, petróleo, uma floresta amazônica, um pantanal, enfim, o mundo está olhando pra gente. Tínhamos um país em desenvolvimento, talvez o que tenha mais condições de virar um país forte. E você é forte também do quanto você pode se defender, se não você não colocaria portão em casa, cachorro para defender sua casa. Vamos tirar todos os cachorros? Vamos, mas combina com o inimigo. O Brasil tem uma história pacífica e tal, mas o mundo está hostil.

  • Você acha o Serra preparado para essas questões?

  • O Serra é um mal para o Brasil de uma maneira que a gente não tem noção. Ele grampeia telefone. Eu não quero um homem desses para o Brasil.

  • E o Lula?

  • Eu acho que ele tem uma visão estreita. Sempre votei no Lula como segunda opção, no segundo turno. Acho o PT fechado. Obtuso às vezes. O meu sonho é ter dois candidatos de oposição no segundo turno e se isso não acontecer é por culpa do PT, porque o Lula faz o jogo do que é melhor para ele, não participou do pacto que o Ciro propôs dois anos atrás. Fizeram corpo mole com medo do Ciro.

  • Como se sente coligada ao ACM?

  • O Ciro precisa governar. Não está aí para ser um presidente que não consiga realizar as coisas e uniu o PTB, o PPS e o PDT. O que tem a ver o prato com o violino? Nada, né? Eu acho que depende. Se você está participando de uma orquestra e ela tem partitura, tem maestro, o prato e o violino podem combinar.

  • Caso o Ciro não se eleja, você volta para a Globo?

  • Não vejo nenhum problema. Meu contrato termina no fim do ano que vem. Não estou preocupada. Meu assunto agora é ajudar o Ciro.

  • Ele é bom marido?

  • É um companheirão. Se eu não tivesse o Ciro na minha vida não sei, não. Deixa eu só te dizer uma coisa. Tive a infelicidade de ter um câncer. O Ciro passou um mês comigo. Abandonou os compromissos de campanha, poderia ter inviabilizado a candidatura ali, criado inimizades. Mas acompanhou o meu processo. Fez com que eu me sentisse bonita, forte. Eu poderia ter ficado d
    eprimida, ter tido outro destino. É com ele que estou dividindo minha vida. Vou deixar chamarem esse homem de mentiroso? Não vou.

  • Que lição se tira da dor?

  • Você vê a morte muito de perto. E a morte é fundamental para a vida. Ter me visto como mortal, levar um baque desses, a finitude faz com que a vida ganhe um brilho, uma cor, um sentido maior. Tinha a sensação de que carregava uma mala muito pesada de quinquilharias sem necessidade. Medos, angústias, timidez, mil besteiras. Eu joguei essa mala fora. Não vou dizer document.write Chr(39)document.write Chr(39)ah, que bom, fiquei doentedocument.write Chr(39)document.write Chr(39), porque sofri muito. Mas aproveitei.

  • Como ficou a sua vaidade?

  • Eu fiz plástica na hora. É como se nada tivesse acontecido. Uma mulher sabe que o seio é o símbolo da feminilidade, né? E se fica uma marca muito forte, é uma coisa que te faz sentir mais fragilizada. Esse problema eu não tenho. Não tenho prótese, não tem sinal, ninguém repara.

  • E o cabelo?

  • Ele estava duro feito uma pedra quando pensei em botar o cocar para ir no desfile da Sapucaí. O Ciro disse document.write Chr(39)document.write Chr(39)tá linda, é carnaval, vaidocument.write Chr(39)document.write Chr(39). Ele é sempre assim, me botando pra frente, uma coisa muito gostosa. Quando eu voltei pra casa e tirei o cocar, já tinha uma faixa pelada. No banho, olhei para baixo e era só cabelo no chão.

  • Você chorava?

  • O pior é que você não fica careca de uma vez, fica com cara de doente. Foi um choque. Mas eu tenho um cara que quando você menos espera, ele diz: document.write Chr(39)document.write Chr(39)Está lindadocument.write Chr(39)document.write Chr(39). Eu acreditei que estava bonita careca. Sofri no dia de cortar o cabelo e aí o olho encheu de água. Mais por ser uma lembrança de que eu estava doente do que realmente por aquilo estar acontecendo comigo. Porque o ator é um bicho muito louco, pelo menos comigo. Por eu tantas vezes ter feito pacientes na ficção, às vezes estava no hospital ou aqui em casa, e parecia que podia ser um personagem. Tem momentos que a gente não realiza.

A quimioterapia é a fase de maior sofrimento?

  • Foram quatro meses difíceis. Oito sessões. Duas por mês. No final, quando o efeito é acumulativo, eu já não estava mais me agüentando. Mas emocionalmente o pior foi o dia em que eu fiz o exame, a ultra-som, e deu o câncer. Um sufoco. São vários exames naquele aparelho de tomografia. Dentro dessas máquinas me passava tanta coisa pela cabeça. Eu pensava: Gente, esse aparelho tá vendo se eu tenho câncer em outro lugar! Que coisa linda a medicina! Que coisa linda os cientistas? Gente, e quem não tem lá no interior, que vai no posto e não tem nem médico, como vê isso?! Foi aí que eu resolvi falar sobre o assunto. Doeu. Sou discreta e tinha muito fotógrafo me seguindo. Fiquei magoada.

  • Você está curada?

  • Sete entre dez mulheres que operam um câncer do tamanho do meu, do tipo do meu, podem se considerar curadas. Mas por causa desses 30% é que a gente faz tratamento. A quimioterapia e a radioterapia reduzem um pedaço. O remédio que tomo, para não produzir hormônio, reduz outro pedaço. Mas na medicina não existe 100%. Então, mesmo com tudo isso, mesmo me sentindo bem, existe uma pequena chance de o câncer voltar.

  • Fumar não faz mal?

  • Estou fumando só três, quatro cigarros por dia. Não faz mal. Estou bem. Tenho que ir a médico só de seis em seis meses. Tenho participado da campanha com animação e olha que é uma vida que não é mole não.

Jornal do Brasil

[15/09/2002 07:35]

Presença de traficante em quartel assusta a vizinhança

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15/09/2002 07h10 – Atualizado em 15/09/2002 07h10

Dormindo com o inimigo. Essa é a sensação que os moradores da Rua Frei Caneca, Centro, passaram a ter depois da transferência de Fernandinho Beira-Mar para o Batalhão de Choque, sexta-feira. “Já estamos de sobreaviso. A qualquer sinal a gente se manda, vou para a casa de um parente”, disse a vendedora ambulante Valdete Fernandes da Silva, 40 anos. Ela e a mãe, a aposentada Josefa Soares Fernandes, 74, vivem ali há 25 anos e nunca tiveram problemas.

A professora Carla Linhares, 23 anos, moradora da Rua Riachuelo, já pensa até em se mudar. “Sinto-me ameaçada com a proximidade de um bandido tão cruel, mas a nossa rotina vai continuar a mesma”, afirmou. Os comerciantes também acreditam que o perigo agora mora ao lado. O dono do Centro Técnico Lezon de Cabeleireiros, na Frei Caneca, Luiz Carlos Fernandes, 42, já vê a necessidade de fechar seu salão mais cedo.”Durante a semana, atendemos até as 22h, mas agora acho melhor encerrar o expediente antes”, concluiu. O Lezon, que cobra R$ 1,99 pelo corte, já começou a sentir os reflexos negativos na freguesia. “Aos sábados, isso aqui fica lotado, mas hoje (ontem) o movimento caiu”, reclamou Luiz, que teme a vingança da facção criminosa Terceiro Comando contra Beira-Mar, o que deixaria a área refém do tráfico. Já o dono de uma loja de antigüidades Edson Sales, 48, está tranqüilo. “Confio na polícia”, justifica.

Doutorado na escola do mal

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15/09/2002 07h08 – Atualizado em 15/09/2002 07h08

Fernandinho só tirava notas altas no primário. Mais de 20 anos depois, seu currículo é uma coleção de atrocidades e covardia

Aos 10 anos de idade, quando não estava em sala de aula, Fernandinho desfilava com ripas de madeira na cintura – armas imaginárias – pelas ruas do Parque Beira-Mar, bairro pobre perto do Centro de Duque de Caxias. Na Escola Municipal Joaquim da Silva Peçanha, perto de casa, onde cursou o primário, ele era um dos melhores alunos e costumava dizer aos amigos que queria ser famoso.

O que nenhum dos colegas imaginava, porém, é que, 25 anos depois, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, se tornaria o mais cruel dos criminosos do Rio – o bandido que, quarta-feira, comandou um banho de sangue no presídio de Bangu 1 e circulava desenvolto pelos corredores da cadeia, enquanto os cidadãos do Rio se encarceravam em casa, durante as 23 horas de duração do motim. Feita refém sem saber, a população já temia as conseqüências de ataques de traficantes que, nas favelas, estavam prontos para acatar as ordens que o chefe dava pelo celular na frente de autoridades: descer os morros e espalhar o terror pela cidade, caso a polícia tocasse nele.

O histórico escolar de Fernandinho Beira-Mar mostra que ele foi um bom aluno no primário, entre 1975 e 1978, com média 7 em todas as disciplinas. No 4º bimestre da 2ª série, por exemplo, só tirou notas 10. “A mãe dele era uma pessoa humilde, mas que fazia questão de ver o filho estudando. Era sempre uma das primeiras a renovar a matrícula do filho”, contou uma funcionária da Secretaria Municipal de Educação de Caxias, já aposentada, que preferiu não se identificar, referindo-se à faxineira Zelina Laurentino da Costa, que tinha de trabalhar duro em casas de família para criar os filhos.

“Fernandinho acabava ficando sob os cuidados de duas irmãs, mas dificilmente gazeteava”, lembra a mesma funcionária, que não se recorda de atos de rebeldia do futuro criminoso sanguinário. “Ele era inquieto, mas inteligente. Nunca foi reprovado. Fazia das suas, mas professores e colegas gostavam muito dele. O problema era quando se aborrecia. Aí, ninguém chegava perto”, afirmou um antigo colega, que também preferiu não se identificar.

Garoto era viciado em assistir a filmes violentos na televisão

Ex-vizinhos contam que Beira-Mar era um garoto apaixonado por filmes de ação, com cenas de perseguição, lutas e tiros. “Lembro do Fernandinho com seus 12 anos. Alternava traquinagem com momentos de timidez. Mas, quando o viam enfezado, todos tratavam de deixá-lo em paz”, descreveu outro antigo colega.

Polícia prende casal que via vídeos pornográficos em sua casa

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15/09/2002 07h05 – Atualizado em 15/09/2002 07h05

07:21 15/09

Agência EFE

A polícia da província central de Shaanxi deteve um casal que via vídeos pornográficos em sua casa, depois de receber um telefone de denúncia de um vizinho, informou hoje, domingo, a imprensa oficial.

“Ver e distribuir pornografia é ilegal. O casal em questão tinha em seu poder três DVDs pornográficos com mulheres nuas na capa”, assinalou He Hongliang, chefe de polícia de Wanhuashan.

Seguindo as diretrizes do governo, disse He, “entramos na casa e requisitamos o material, além do vídeo e a televisão. Para tal tarefa, não precisamos de permissão”.

Segundo o relato da imprensa local, quatro policiais chegaram na casa onde um casal de jovens via um filme pornográfico, invadiram sem avisar e apreenderam três DVDs, argumentando que essa atividade era ilegal.

O casal, que administra uma clínica médica particular, enfrentou verbalmente a polícia, tentou impedir o confisco e inclusive agrediu fisicamente dois dos agentes, por isso foi detida por “resistência à autoridade”.

Nos últimos dias, o posto telefônico do escritório da polícia recebeu centenas de ligações telefônicas de protesto contra o que consideram “abuso de autoridade” por parte das forças de segurança.

“Em 70 por cento, os telefonemas eram críticos com nossa atuação. Em algumas ocasiões, a linguagem utilizada era irreproduzível. Mas estamos tranqüilos, nós não nos excedemos no cumprimento de nosso dever. A lei é a lei”, afirmou Eis.

O chefe de polícia também arremeteu contra a imprensa por dar importância ao incidente. “Antes de informar, deveriam pedir permissão ao Departamento de Segurança Pública. Além disso, contam a história somente do ponto de vista dos detidos”, disse.

A pornografia foi desde a fundação da República Popular da China uma das obsessões do regime comunista que a considera um paradigma da “decadência burguesa”.

O Governo chinês lançou recentemente uma campanha de repressão dos portais pornográficos na Internet, para “evitar a contaminação da juventude”.

Especialistas em direito dizem que o vazio legal existente na China em um grande número de assuntos é habitualmente coberto pelas forças de segurança do Estado, que aplicam a lei fazendo pouco caso dos direitos individuais do cidadão.

Propaganda eleitoral on-line vira uma febre

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15/09/2002 06h47 – Atualizado em 15/09/2002 06h47

Um e-mail paciência@paciência.com.br anda povoando os sonhos de dezenas de eleitores-internautas. Paciência para lidar com os candidatos que, deletando as regras básicas de boas maneiras na rede, espalham vírus de caça aos votos em mensagens com currículo, retratinho e, lógico, o número de campanha. A propaganda on-line é a febre do momento entre políticos, principalmente para os que têm pouco dinheiro e precisam divulgar suas idéias.

“Não tenho dinheiro para bancar outdoors ou painéis. Na Internet, o trabalho é de formiguinha: você passa sua propaganda para um amigo, ele repassa para outros e por aí vai. Faz mais efeito do que os três segundos que apareço na TV”, diz o engenheiro Raymundo de Oliveira, candidato a deputado estadual pelo PSB do Rio.

“A Internet é perfeita para você se tornar conhecido junto a um público formador de opinião. E o custo é muito baixo. Basta ter uma linha de telefone e um computador”, acrescenta o futuro economista Bruno Thibau, candidato a deputado estadual pelo PTN de São Paulo.

No Brasil, dados dos institutos que trabalham com a rede mundial de computadores indicam que existem cerca de 14 milhões de internautas, dos quais mais de dez milhões têm mais de 16 anos, ou seja, podem votar. De olho neste público, os principais candidatos à Presidência capricharam em seus sites e mantêm equipes de jornalistas para atualizar o conteúdo até a apuração do último voto.

O site de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, permite até que o militante imprima em casa material de campanha. A lojinha virtual, com bonés, broches e camisetas, vende cerca de R$ 1 mil por dia. No endereço do tucano José Serra, é possível ouvir jingles de campanha, escolher papéis de parede ou enviar cartões virtuais com o retrato do candidato.

Já Ciro Gomes (Frente Trabalhista) e Anthony Garotinho (PSB) se destacam em outra frente: a rapidez com que atualizam on-line as notícias sobre seus candidatos. O curioso é que nenhum dos endereços tem um contador de visitas. A explicação é simples. Temendo que o site fosse pouco procurado, os webdesigners, a pedido dos partidos, preferiram manter a contagem do público em segredo. “Imagina se um adversário entra no site e vê: document.write Chr(39)Você é o visitante número 255document.write Chr(39). Lógico que iam explorar isso politicamente, sem levar em conta que a internet tem uma função maior de atingir o público formador de opinião”, destaca o coordenador do site de um candidato à Presidência.

Avião carregado com malotes dos Correios cai em Paranapanema

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15/09/2002 06h45 – Atualizado em 15/09/2002 06h45

Piloto e co-piloto morreram na madrugada de ontem na queda de um avião turboélice que transportava correspondências dos Correios, da empresa mineira Total Linhas Aéreas, em uma área rural de Paranapanema, interior. O piloto Gilberto Borges, de 31 anos, e o co-piloto Luciano Trevisan Junior, de 23, morreram na hora.

Segundo a Total, a aeronave prefixo PT – MTS decolou às 4h40 do Aeroporto Internacional de Guarulhos e seguiria para Londrina, no Paraná. Às 4h55 foi a última vez que os comandantes fizeram contato, quando falaram do mau tempo na região. Cinco minutos depois, o avião caiu de bico na Estrada do Rincão e pegou fogo. As equipes do Departamento de Aviação Civil (DAC) chegaram por volta das 14h e iniciaram a investigação do caso. Até às 20h, equipes do DAC e da Polícia Civil estavam no local e os corpos não haviam sido levados para o IML de Avaré.

O superintendente da Total, Deilson Cunha Matoso, disse que o avião estava com as inspeções feitas e não imagina o que pode ter causado o acidente. “A aeronave estava em perfeitas condições. O acidente não ocorreu nem na decolagem e nem em tentativa de pouso. Foi durante a rota”, disse. O piloto Gilberto Borges trabalhava há nove anos na empresa e o co-piloto Luciano Trevisan, há três. “Ambos eram profissionais experientes”, completou o superintendente.

De acordo com os Correios, o avião da Total fazia a Rede Postal Noturna e levaria até Londrina malotes, correspondências e sedex, todos material de urgência. Segundo a PM, pedaços do avião, documentos e objetos transportados ficaram espalhados em um raio de 400 metros do local do acidente.

Seguranças particulares protegem delegacia em SP

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15/09/2002 06h44 – Atualizado em 15/09/2002 06h44

A delegacia que abriga a Divisão Anti-Seqüestro (DAS), um dos mais importantes departamentos da polícia no estado, tem sua segurança garantida por vigilantes da GP — Guarda Patrimonial. Segundo denúncia que está sendo investigada pelo Ministério Público (MP), quem contrata a GP tem a garantia de receber tratamento diferenciado da Polícia Civil, porque a empresa teria à disposição 150 policiais. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a proteção é gratuita, mas mesmo assim o MP estuda pedido de extinção da delegacia.

Comida envenenada mata 41 em restaurante chinês

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15/09/2002 06h43 – Atualizado em 15/09/2002 06h43

Domingo, 15/09/2002

TANGSHAN, China – Até agora, 41 pessoas morreram e centenas estão hospitalizadas vítimas de envenamento com comida estragada servida num restaurante de fast-food. O gerente do estabelecimento foi detido para interrogatório. Moradores de Tangshan, uma pequena cidade industrial no leste de Nanjing, acreditam que mais de 100 tenham morrido após tomar café da manhã, incluindo bolo de gergelim, numa loja da rede de lanchonetes Heshengyuan Soy Milk.

O dono de uma loja vizinha disse ter visto um senhor de idade desmaiar logo depois de tomar café na lanchonete neste sábado.

  • Aconteceu exatamente em frente à minha loja. Num minuto ele estava sentado lá comendo e logo depois levantou-se e caiu. Nós achamos que ele tinha engasgado, não tínhamos idéia do que estava errado – afirmou, dizendo que o homem morreu a caminho do hospital.

O site da agência de notícias estatal Xinhua diz que cerca de 200 pessoas, a maioria delas trabalhadores da construção civil e estudantes, foram envenadas e que o número de mortes pode aumentar. Na verdade, o número de mortos pode ser muito maior, uma vez que o governo comunista exerce rígido controle das notícias divulgadas sobre o país.

Algumas pessoas disseram que as vítimas teriam apresentado sangramentos na boca e nos ouvidos e não está descartada a hipótese de sabotagem.

As mortes por envenenamento alimentar não são raras na China, onde muitos restaurantes costumam usar produtos industrializados mais baratos no lugar do sal de cozinha vendido nos supermercados. No ano passado, 146 morreram e 15.000 foram hospitalizadas devido a este tipo de envenamento, muitas vezes causado por veneno de rato, produtos químicos e contaminação por algum tipo de bactéria.

Reuters

Chacina em bar na zona sul de São Paulo

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15/09/2002 06h39 – Atualizado em 15/09/2002 06h39

05:07 15/09

Cauê Dias, da redação do iG

SÃO PAULO – Cinco pessoas foram assassinadas por volta das 2h15 deste domingo no interior de um bar na rua Sábia, número 31, no bairro de Vargem Grande, na zona sul de São Paulo, próximo à represa de Guarapiranga.

Conforme as primeiras informações, três indivíduos armados com pistolas calibre 12 e 45 invadiram o estabelecimento e dispararam contra todos que estavam no local.

Quatro pessoas morreram na hora, uma outra vítima foi socorrida pelos policiais ao Pronto Socorro Parelheiros, onde faleceu.

A polícia não tem pistas sobre os autores da chacina, que fugiram após o crime.

O caso será registrado no 25º Doistrito Polcial em Praleheiros, zona sul da capital paulista.

Americanos presos pelo FBI foram treinados pela Al Qaeda

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15/09/2002 06h32 – Atualizado em 15/09/2002 06h32

da Reuters, em Washington

Os cinco norte-americanos de descendência iemenita presos por agentes do FBI (polícia federal dos EUA), na noite de sexta-feira, frequentaram um campo de treinamento da rede Al Qaeda no Afeganistão antes dos ataques de 11 de setembro.

Autoridades dos Estados Unidos disseram hoje que romperam uma document.write Chr(39)document.write Chr(39)célula terroristadocument.write Chr(39)document.write Chr(39) no próprio solo do país, ao prender cinco cidadãos norte-americanos, que moram perto de Buffalo, Nova York, sob acusação de suprir apoio material à Al Qaeda, de acordo com o vice-secretário da Justiça, Larry Thompson.

Segundo Thompson, os acusados, norte-americanos de descendência iemenita, receberam treinamento em uso de armas quando frequentaram o campo em junho de 2001. Os cinco suspeitos deixaram o local antes dos ataques de 11 de setembro aos EUA.

As autoridades afirmaram que não tinham informações de que eles estariam planejando ataques específicos a Nova York ou outra parte do país.

document.write Chr(39)document.write Chr(39)Não vimos quaisquer planos de um ataque iminentedocument.write Chr(39)document.write Chr(39), disse o diretor do FBI, Robert Mueller. document.write Chr(39)document.write Chr(39)Não sabemos inteiramente as intenções dos acusados hoje, e nossa investigação continua.document.write Chr(39)document.write Chr(39)

A acusação de suprir, tentar suprir e conspirar para providenciar apoio material a um grupo terrorista estrangeiro prevê uma pena máxima de 15 anos de prisão.

Os presos são: Faysal Galab, 26, Sahim Alwan, 29, Yahya Goba, 25, Shafal Mosed, 24 e Yasein Taher, 24, todos residente de Lackawanna, um subúrbio of Buffalo.

Queda de helicóptero de turismo deixa quatro mortos

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15/09/2002 06h24 – Atualizado em 15/09/2002 06h24

06:01 15/09

Agência EFE

Pelo menos quatro pessoas morreram hoje, domingo, na queda de um helicóptero KA-26 na cidade russa de Noguinsk, cerca de 50 quilômetros ao leste de Moscou, informou o ministério de Situações de Emergência.

O acidente aconteceu quando o KA-26, pertencente a um clube aeronáutico local e destinado a passeios turísticos, aterrissava em uma pista especial no centro mesmo da cidade.

No acidente morreram os dois pilotos e dois passageiros, incluído um menino, disse o comunicado, que não precisou se a bordo havia outras pessoas.

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