09/09/2002 14h32 – Atualizado em 09/09/2002 14h32

Existia um casal no interior da Inglaterra que morava em uma pequena cidadezinha.

Esse casal tinha um único filho chamado John;

John não se dava muito bem com seus pais, principalmente com o pai. Ele era um rapaz muito rebelde.

Sempre que podia reclamava para sua mãe:

• Esse homem não me permite fazer nada, até pareço seu escravo, ele só me faz trabalhar não posso nem se quer ir a cidade para ver meus amigos. Um dia quando John estava mais velho, brigou tanto, mas tanto com seu Pai, que resolveu sair de casa. A mãe insistiu :

• Meu filho não vá, vocês vão esquecer essa briga, é passageira.

John virou-se para a mãe e disse:

• Vocês não me amam, vou embora daqui. John foi para a cidade grande e devido ao trabalho com seu pai, John pode arrumar um emprego porque sabia uma profissão e pode assim se sustentar. Muitos anos se passaram e John se casou com uma linda moça. Anos depois teve seu primeiro filho.

Num determinado dia, sua esposa lhe disse que queria que os pais dele conhecesse seu filho. John pensou um pouco e disse:

• Não, meus pais não. Eles não me amam, eles não vão querer conhecer meu filho. E além do mais, muitos anos se passaram e eles já devem ter morrido. Dois anos depois John teve um outro filho e quando as crianças estavam brincando o mais velho lhe fez uma pergunta que cortou seu coração:

• Papai, nós só conhecemos o vovô e a vovó, os pais da mamãe. Você não tem papai nem mamãe como nós ? Naquele instante John resolveu rever seu pais, tentar uma reaproximação. E resolveu escrever uma carta aos pais que dizia:

• Oi. Aqui é o John, eu me casei e tive dois filhos. Eles querem conhecer vocês. Não sei se depois desses longos anos vocês me perdoaram. Não sei se vão querer me ver, mas irei visitar vocês com minha família. Se me perdoaram, coloque um pano branco onde eu possa ver, porque estarei indo de trem que passa bem em frente da casa de vocês e assim eu saberei se posso voltar ou não.

John fez todos os preparativos, arrumou as malas e as crianças, pegou o trem….. mas estava muito nervoso.

• Será que eles receberam a carta?, será que me perdoaram ?, será que estão vivos ? Não parava de andar pra lá e pra cá no trem. Quando chegaram numa estação anterior à de seu destino, John não conseguia mais se conter, ele suava frio.

O trem saiu e John grudado na janela como a uma criança não via a hora de chegar a sua antiga casa. O trem entrou em uma curva e John sabia que depois daquela curva ele conseguiria ver a casa de seus pais.

• Após esta curva conseguiremos ver a casa do vovô e da vovó, disse John.

O trem terminou a curva e John e sua família pode ver a casa. Ela estava cheia de lençóis brancos, nas cercas, nas janelas e o mais comovente, um casal de velhinhos acenando com lenços brancos para o trem em sinal do perdão a seu filho. Foi uma festança só…..!!!!!!

Hoje existe um Pai em algum lugar perdoando seu filho por seus erros…

Que tal ser este pai hoje, agora…???? Fale, telefone, mande uma carta ou um e-mail para seu filho e perdoe… Acene com um lenço branco… Ele com certeza irá estar esperando…

Ou então apenas Sorria !!! Ele entenderá…

(Autor desconhecido)

09/09/2002 14h21 – Atualizado em 09/09/2002 14h21

João Carlos Velásquez

Continua ainda retido, na Delegacia de Policia, na cidade de Bela Vista, um ônibus, uma Kombi e todo equipamento de som do deputado estadual e candidato à reeleição Paulo Correa (PL). A apreensão aconteceu ontem por volta das 19:00 hs, na praia do Pompilio, na cidade de Bela Vista.

Segundo informações do delegado de Policia Marcius dos Santos Cordeiro, a determinação partiu do Juiz Eleitoral da cidade Dr. Alexandre Antunes da Silva. Segundo ele os equipamentos estavam sendo usados na praia do Apa, mais conhecida como praia do Pompilio, em um evento que estava caracterizado como evento político e que o deputado estadual Paulo Correa, não possuía licença, para a realização do evento.

Paulo Correa encontrava-se no local, mas nada pode fazer, segundo informações extra-oficiais, a apreensão partiu após denuncia ao juizado eleitoral. Até as 13:00hs de hoje ainda não estava liberado, mas informações do delegado Marcius Cordeiro, ainda hoje deverá ser liberado todos os equipamentos e veículos do deputado estadual Paulo Correa.

09/09/2002 06h56 – Atualizado em 09/09/2002 06h56

O tráfico de trabalhadores piauienses para fazendas do Maranhão e do Pará foi tema de ampla reportagem publicada na revista Veja. A matéria cita que vários trabalhadores piauienses procedentes de União, trabalharam em regime de escravidão na fazenda Caraíba, que pertencia ao deputado federal Inocêncio de Oliveira (PFL-PE). Vicente de Pinho Borges, 22 anos, natural da cidade de União, que fica a 58 quilômetros ao Norte de Teresina, revelou que foi arregimentado em sua cidade natal por um funcionário da fazenda Caraíbas, cujo apelido é Magro Velho. O piauiense teria sido convidado por Magro Velho, que o ofereceu R$ 100,00 de adiantamento, comida farta e 15 reais por dia, por uma jornada de trabalho de dez horas.

09/09/2002 06h55 – Atualizado em 09/09/2002 06h55

Oliveira Sales

Um relatório divulgado pela Comissão Pastoral da Terra-CPT mostra que o Piauí é um dos Estados do Nordeste que mais exporta trabalhadores que são usados em trabalhos escravos nos Estados do Pará e Maranhão.

Conforme o relatório da CPT, o Pará é o Estado que mais recebe escravos piauienses, desde janeiro. 67 fazendas utilizaram mão-de-obra piauiense. Um total de 2.771 trabalhadores foram utilizados somente este ano e representa o dobro do ano passado.

A CPT alerta que a falta de recursos está evitando que os funcionários do Ministério do Trabalho fiscalizem 32 fazendas no Pará, onde existem denúncias de trabalho escravo. Segundo o relatório, nas fazendas, existem mais de 1.150 trabalhadores. Trabalhadores que conseguiram fugir informaram que nas fazendas ocorrem, além dos trabalhadores serem obrigados a se sujeitar a escravidão, vítimas de assassinatos praticados pelos pistoleiros fortemente armados.

O frei Xavier Plassat, coordenador da Campanha da CPT contra o Trabalho Escravo, entregou o relatório ao secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro (presidente da Comissão Especial de Combate ao Trabalho Escravo e ao Trabalho Infantil). O frei Xavier se diz indignado com este escândalo nacional.